"Uma evolução dos Attick Demons para outros patamares, não descaracterizando em nada as raízes da banda."
Review por: Lisandro Jesus
Review por: Lisandro Jesus
No dia 12 de Agosto, os Attick Demons irão divulgar o seu mais recente trabalho, “Let’s Raise Hell”. Se o “Atlantis” foi um disco que andou nos ouvidos dos fãs de heavy metal não só em Portugal, mas também por esse mundo fora durante algum tempo, este novo disco certamente não irá desagradar os mais fiéis ao estilo. Antes pelo contrário, neste disco há uma evolução de composições mais rigorosas, num som imponente, não descaracterizando em nada do que a banda tinha feito até aqui.
O álbum abre com a eletrizante “The Circle of Light”, uma malha que talvez abrirá nos futuros concertos. Depois chega-nos a malha mais próxima daquilo que o conjunto fez em “Atlantis”, e as comparações com a Dama de Ferro são inevitáveis, até pela própria voz de Artur Almeida. Mas verdade seja dita, esta “Adamastor” tem qualidade que sobre para fazer frente a qualquer malha do “Book of Souls”.
A partir de agora, o ouvinte vai notar uma evolução dos Attick Demons para outros patamares, não descaracterizando em nada as raízes da banda. “Glory to Gawain” é uma malha com uma batida impressionante e riffs extremamente ousados. Como o Artur nos tinha dito há pouco tempo numa entrevista para a Portuguese Distortion: “Os fãs podem esperar um trabalho bastante diferente. No "Let’s Raise Hell" conseguimos de alguma forma dissipar as nossas influências, sem no entanto desvirtuar a sonoridade característica da banda”.
É precisamente a partir da “Dark Angel” que a banda demonstra o tal trabalho diferente. Num início das arábias agradável, ouvem-se bandolins e guitarras espanholas num som entusiasmante onde o eficaz dueto com a convidada Liliana (de Inner Blast) é de enaltecer.
Segue-se a “The Endless Game”, um autêntico épico e a malha mais longa do álbum. Aqui o convidado é Nero (dos Why Angels Fall) num tema pleno de simbolismo e carregado de emoção num refrão extremamente melódico e perto da perfeição. Um tema magistral e só ao alcance de predestinados.
“Let’s Raise Hell”! É o tema título. Cheio de pujança, a representar bem a dureza do Old School: “Somos um povo conquistador, o passado foi de glória”, pode-se ouvir antes do refrão pela voz do convidado Ricardo Pombo (Cruz de Ferro). Destaque também para a colaboração de Chris Caffery (Savatage, Trans-Siberian Orchestra) num dos solos.
Num abrir de portas sombrio surge a “Ghost”, onde se nota o ganhar de calo do Artur na digressão que fez com os Iron Mask ou até na participação que faz com Marius Danielsen, num timbre que por vezes roça o power, numa versatilidade de um senhor que não quer ser mais apelidado como cópia de Dickinson, e neste álbum Artur ganha pontos. A tripla de guitarras (Nuno Martins, Hugo Monteiro e Luís Figueira) dá mostras de poder absoluto, mas uma das grandes surpresas do álbum acaba por ser o baixo cada vez mais refinado, a cargo de João Clemente. O disco finaliza depois com “Nightmares” e “Ritual”. Um álbum que poderá muito bem vir a ser um dos melhores álbuns nacionais do ano e que causará de certeza um bom impacto além fronteiras.
O álbum abre com a eletrizante “The Circle of Light”, uma malha que talvez abrirá nos futuros concertos. Depois chega-nos a malha mais próxima daquilo que o conjunto fez em “Atlantis”, e as comparações com a Dama de Ferro são inevitáveis, até pela própria voz de Artur Almeida. Mas verdade seja dita, esta “Adamastor” tem qualidade que sobre para fazer frente a qualquer malha do “Book of Souls”.
A partir de agora, o ouvinte vai notar uma evolução dos Attick Demons para outros patamares, não descaracterizando em nada as raízes da banda. “Glory to Gawain” é uma malha com uma batida impressionante e riffs extremamente ousados. Como o Artur nos tinha dito há pouco tempo numa entrevista para a Portuguese Distortion: “Os fãs podem esperar um trabalho bastante diferente. No "Let’s Raise Hell" conseguimos de alguma forma dissipar as nossas influências, sem no entanto desvirtuar a sonoridade característica da banda”.
É precisamente a partir da “Dark Angel” que a banda demonstra o tal trabalho diferente. Num início das arábias agradável, ouvem-se bandolins e guitarras espanholas num som entusiasmante onde o eficaz dueto com a convidada Liliana (de Inner Blast) é de enaltecer.
Segue-se a “The Endless Game”, um autêntico épico e a malha mais longa do álbum. Aqui o convidado é Nero (dos Why Angels Fall) num tema pleno de simbolismo e carregado de emoção num refrão extremamente melódico e perto da perfeição. Um tema magistral e só ao alcance de predestinados.
“Let’s Raise Hell”! É o tema título. Cheio de pujança, a representar bem a dureza do Old School: “Somos um povo conquistador, o passado foi de glória”, pode-se ouvir antes do refrão pela voz do convidado Ricardo Pombo (Cruz de Ferro). Destaque também para a colaboração de Chris Caffery (Savatage, Trans-Siberian Orchestra) num dos solos.
Num abrir de portas sombrio surge a “Ghost”, onde se nota o ganhar de calo do Artur na digressão que fez com os Iron Mask ou até na participação que faz com Marius Danielsen, num timbre que por vezes roça o power, numa versatilidade de um senhor que não quer ser mais apelidado como cópia de Dickinson, e neste álbum Artur ganha pontos. A tripla de guitarras (Nuno Martins, Hugo Monteiro e Luís Figueira) dá mostras de poder absoluto, mas uma das grandes surpresas do álbum acaba por ser o baixo cada vez mais refinado, a cargo de João Clemente. O disco finaliza depois com “Nightmares” e “Ritual”. Um álbum que poderá muito bem vir a ser um dos melhores álbuns nacionais do ano e que causará de certeza um bom impacto além fronteiras.