Poucos festivais contam com uma história tão sólida e longa como a do SWR Barroselas Metalfest, e quase toda a gente tem uma história para contar. Decidimos enviar umas quantas perguntas a todas as bandas presentes na 20ª edição e estes foram os resultados. Na quarta e última parte: Vai-te Foder, Analepsy, Besta, Destroyers of All e Steelharmonics.
1. Lembram-se da primeira vez que ouviram falar do Barroselas? E da primeira vez que decidiram lá ir?
Vai-Te Foder (Morcego): A primeira vez que ouvimos falar do SWR foi em 1999, através da revista Riff, e algum pessoal da banda foi nesse ano, como público. Em 2000 o Patife já participou com uma banda que ele tinha na altura, e a partir daí não temos faltado a nenhuma, como banda ou público.
Analepsy: Desde que começámos a ouvir metal e a seguir as bandas e eventos nacionais não foi difícil descobrir o Barroselas, tendo sempre sido o festival de referência para nós no panorama nacional. Temos mantido a nossa presença no festival quase todos os anos desde que conhecemos o mesmo.
Besta (Paulo Rui): Não te consigo precisar quando foi a primeira vez que ouvi falar do Barroselas, mas foi antes de profanarem o cemitério. A primeira vez que fui, foi para tocar na altura com Eak, isto em 2005 ainda na tenda de circo. E penso que a primeira vez que o Rick e o Lafaia foram ao festival foi em 2009 com We Are The Damned e o Gaza em 2010 com Men Eater.
Destroyers of All: Já frequentamos o festival há bastantes anos, o nosso baterista foi o primeiro a ir ao festival, no ano de 2004 em que Akercocke eram um dos cabeças de cartaz. Desde então também se tornou uma espécie de Meca anual imperdível para todos nós. Naquele ano de 2004, o festival era diferente daquilo que é hoje. Só havia um palco, o recinto era mais pequeno, a uns 100m da localização actual. O ambiente era muito bom, descontraído e bem disposto. Deu para ver projectos que hoje em dia já não existem como Necrose ou Goldenpyre que este ano vão regressar ao palco do fest. Um regresso de louvar! Felizmente o único caminho que o fest tomou foi o caminho ascendente, em todos os níveis, condições, cartaz, organização. Trouxeram até nós bandas que dificilmente passariam em Portugal sem ser através do SWR.
Steelharmonics (Hugo Peixoto): A primeira vez que nos contactaram foi quando nos foi proposto conciliar o conceito de uma banda filarmónica com uma música metal, um conceito completamente diferente. Relativamente às edições anteriores tinha ouvido certos boatos mas nada que fosse uma imagem do que o SWR realmente é, quando houve aquela situação de profanação do cemitério, vandalismo e etc… mas foi uma visão completamente diferente quando fomos fazer o primeiro concerto.
Vai-Te Foder (Morcego): A primeira vez que ouvimos falar do SWR foi em 1999, através da revista Riff, e algum pessoal da banda foi nesse ano, como público. Em 2000 o Patife já participou com uma banda que ele tinha na altura, e a partir daí não temos faltado a nenhuma, como banda ou público.
Analepsy: Desde que começámos a ouvir metal e a seguir as bandas e eventos nacionais não foi difícil descobrir o Barroselas, tendo sempre sido o festival de referência para nós no panorama nacional. Temos mantido a nossa presença no festival quase todos os anos desde que conhecemos o mesmo.
Besta (Paulo Rui): Não te consigo precisar quando foi a primeira vez que ouvi falar do Barroselas, mas foi antes de profanarem o cemitério. A primeira vez que fui, foi para tocar na altura com Eak, isto em 2005 ainda na tenda de circo. E penso que a primeira vez que o Rick e o Lafaia foram ao festival foi em 2009 com We Are The Damned e o Gaza em 2010 com Men Eater.
Destroyers of All: Já frequentamos o festival há bastantes anos, o nosso baterista foi o primeiro a ir ao festival, no ano de 2004 em que Akercocke eram um dos cabeças de cartaz. Desde então também se tornou uma espécie de Meca anual imperdível para todos nós. Naquele ano de 2004, o festival era diferente daquilo que é hoje. Só havia um palco, o recinto era mais pequeno, a uns 100m da localização actual. O ambiente era muito bom, descontraído e bem disposto. Deu para ver projectos que hoje em dia já não existem como Necrose ou Goldenpyre que este ano vão regressar ao palco do fest. Um regresso de louvar! Felizmente o único caminho que o fest tomou foi o caminho ascendente, em todos os níveis, condições, cartaz, organização. Trouxeram até nós bandas que dificilmente passariam em Portugal sem ser através do SWR.
Steelharmonics (Hugo Peixoto): A primeira vez que nos contactaram foi quando nos foi proposto conciliar o conceito de uma banda filarmónica com uma música metal, um conceito completamente diferente. Relativamente às edições anteriores tinha ouvido certos boatos mas nada que fosse uma imagem do que o SWR realmente é, quando houve aquela situação de profanação do cemitério, vandalismo e etc… mas foi uma visão completamente diferente quando fomos fazer o primeiro concerto.
Vai-te Foder (foto: Pedro Felix da Costa)
2. Já tocaram no Barroselas no passado. Que memórias têm dessa experiência?
Vai-Te Foder: As memórias de tocar no SWR são sempre de grande kaos em cima e fora do palco, são sempre concertos muito brutais, invasões de palco, velhotes a curtir em cima do palco e até cães, ahahah.
Analepsy: Temos memórias espectaculares! Tanto por ter sido um sonho realizado, por estarmos lá a tocar com apenas um ano e meio de existência da banda, por ter havido uma mudança de horários e termos acabado por tocar no palco 2 à tarde e por estarmos sempre rodeados de amigos e boa disposição!
Besta: Já todos tocámos mais do que uma vez no festival e com várias bandas diferentes (Eak, WATD, Men Eater, Sinistro, Redemptus). As memórias relativamente ao SWR de minha parte estão assim um pouco desfocadas, pois os copos lá são fundos e um gajo vai-se perdendo! Temos boas e más recordações mas são mais as boas!
Destroyers of All: Ir tocar a Barroselas em 2014 foi um momento muito especial. A maioria de nós estava habituada a ir ao festival para ver as bandas em palco, por isso termos o privilégio de pisar o palco e ter muita malta a curtir o nosso som foi muito gratificante. Foi o nosso primeiro grande festival e fomos muito bem recebidos por parte de toda a organização, do público e todas as outras bandas. Foi um dos momentos mais marcantes dos Destroyers of All.
Steelharmonics: Foi um ambiente incrível, não há palavras para descrever a sensação que foi. O conceito de conciliar a banda filarmónica com o metal é algo de extraordinário porque não passa pela cabeça de ninguém. Os próprios artistas, as próprias bandas de metal têm uma qualidade incrível, uma técnica muito boa, e mesmo para nós interpretar essas músicas é muito complicado mesmo.
Vai-Te Foder: As memórias de tocar no SWR são sempre de grande kaos em cima e fora do palco, são sempre concertos muito brutais, invasões de palco, velhotes a curtir em cima do palco e até cães, ahahah.
Analepsy: Temos memórias espectaculares! Tanto por ter sido um sonho realizado, por estarmos lá a tocar com apenas um ano e meio de existência da banda, por ter havido uma mudança de horários e termos acabado por tocar no palco 2 à tarde e por estarmos sempre rodeados de amigos e boa disposição!
Besta: Já todos tocámos mais do que uma vez no festival e com várias bandas diferentes (Eak, WATD, Men Eater, Sinistro, Redemptus). As memórias relativamente ao SWR de minha parte estão assim um pouco desfocadas, pois os copos lá são fundos e um gajo vai-se perdendo! Temos boas e más recordações mas são mais as boas!
Destroyers of All: Ir tocar a Barroselas em 2014 foi um momento muito especial. A maioria de nós estava habituada a ir ao festival para ver as bandas em palco, por isso termos o privilégio de pisar o palco e ter muita malta a curtir o nosso som foi muito gratificante. Foi o nosso primeiro grande festival e fomos muito bem recebidos por parte de toda a organização, do público e todas as outras bandas. Foi um dos momentos mais marcantes dos Destroyers of All.
Steelharmonics: Foi um ambiente incrível, não há palavras para descrever a sensação que foi. O conceito de conciliar a banda filarmónica com o metal é algo de extraordinário porque não passa pela cabeça de ninguém. Os próprios artistas, as próprias bandas de metal têm uma qualidade incrível, uma técnica muito boa, e mesmo para nós interpretar essas músicas é muito complicado mesmo.
Analepsy (foto: Marta Louro)
3. Qual o concerto mais marcante que viram no festival?
Vai-Te Foder: O concerto mais marcante é difícil, já vamos há muitas edições e cada um deve ter os seus gigs preferidos. Eu, dos últimos anos, lembro-me de Possesed e Grime.
Analepsy: Provavelmente AHAB.
Besta: Epá, isso é complicado, e com certeza no seio da banda a opinião não será unânime, mas para mim... sei lá, meu, já vi tanta banda boa lá tanto quando toquei como quando fiz parte do público... Mas talvez Bong, isto porque eram uma carta "fora do baralho" e deram daqueles shows em que o pessoal ficou a pensar se o que viram foi a sério ou se sonharam.
Destroyers of All: É muito difícil escolher apenas um! Mas se tem mesmo de ser, talvez Possessed em 2013. Foi um concerto brutalíssimo onde tivemos a hipótese de ver uma banda lendária que influenciou todo o Death Metal. Houve outras bandas que passaram pelos palcos do SWR, mas ouvir a "The Exorcist" ao vivo, conhecer o Jeff Becerra depois do concerto foi um momento único.
Steelharmonics: Nesse ano tivemos a oportunidade de ir aos restantes dias do evento e é um ambiente completamente diferente do que o resto da população retrata, é um ambiente fantástico, sem problemas, onde o pessoal está basicamente a aproveitar o momento.
Vai-Te Foder: O concerto mais marcante é difícil, já vamos há muitas edições e cada um deve ter os seus gigs preferidos. Eu, dos últimos anos, lembro-me de Possesed e Grime.
Analepsy: Provavelmente AHAB.
Besta: Epá, isso é complicado, e com certeza no seio da banda a opinião não será unânime, mas para mim... sei lá, meu, já vi tanta banda boa lá tanto quando toquei como quando fiz parte do público... Mas talvez Bong, isto porque eram uma carta "fora do baralho" e deram daqueles shows em que o pessoal ficou a pensar se o que viram foi a sério ou se sonharam.
Destroyers of All: É muito difícil escolher apenas um! Mas se tem mesmo de ser, talvez Possessed em 2013. Foi um concerto brutalíssimo onde tivemos a hipótese de ver uma banda lendária que influenciou todo o Death Metal. Houve outras bandas que passaram pelos palcos do SWR, mas ouvir a "The Exorcist" ao vivo, conhecer o Jeff Becerra depois do concerto foi um momento único.
Steelharmonics: Nesse ano tivemos a oportunidade de ir aos restantes dias do evento e é um ambiente completamente diferente do que o resto da população retrata, é um ambiente fantástico, sem problemas, onde o pessoal está basicamente a aproveitar o momento.
Besta (foto; Daniel Sampaio)
4. Como descreveriam o vosso som a quem nunca vos viu?
Vai-Te Foder: É uma chapada de crust grind.
Analepsy: Um som pesado e denso, com influências de muitos estilos e com um twist melódico não muito comum em bandas de brutal death metal.
Besta: Grind... Grindcore... Grind Punk... Punk Grind... Grind... Pá, tem de ser visto e ouvido!
Destroyers of All: É sempre complicado uma banda descrever o seu próprio som, preferimos sempre que seja o público a tirar as suas próprias conclusões. Mas a nosso ver temos uma sonoridade muito própria onde passamos por vários estilos musicais como o death metal, thrash, black, heavy, progressivo...intercalamos partes de groove com partes mais técnicas e arrojadas.
Steelharmonics: É algo inesperado, ninguém consegue prever uma banda filarmónica a interpretar a música deste tipo de festival.
Vai-Te Foder: É uma chapada de crust grind.
Analepsy: Um som pesado e denso, com influências de muitos estilos e com um twist melódico não muito comum em bandas de brutal death metal.
Besta: Grind... Grindcore... Grind Punk... Punk Grind... Grind... Pá, tem de ser visto e ouvido!
Destroyers of All: É sempre complicado uma banda descrever o seu próprio som, preferimos sempre que seja o público a tirar as suas próprias conclusões. Mas a nosso ver temos uma sonoridade muito própria onde passamos por vários estilos musicais como o death metal, thrash, black, heavy, progressivo...intercalamos partes de groove com partes mais técnicas e arrojadas.
Steelharmonics: É algo inesperado, ninguém consegue prever uma banda filarmónica a interpretar a música deste tipo de festival.
Destroyers of All (foto; Catarina Rocha)
5. O que esperam desta edição? Alguma banda que vos entusiasme mais?
Vai-Te Foder: Que seja mais uma edição cheia de grandes concertos, muito álcool, e boa onda.
Analepsy: Esperamos mais uma edição à altura do festival e da excelente organização. Sem dúvida que Aborted e Inquisition são as bandas que mais aguardamos ver!
Besta: Bem primeiro espero que não chova, depois tudo o que vier é bem-vindo.
Em relação a bandas que nos entusiasmem, será mais uma difícil, pois mais uma vez não seria unânime a escolha, mas eu tenho certa curiosidade em ver Cobalt e Oranssi Pazuzu.
Destroyers of All: Como tem sido tradição, não esperamos menos que bom convívio, grandes concertos e um sentido de união. Ver Mayhem finalmente em Barroselas será sem dúvida o momento alto deste ano, bem como o regresso dos Akercocke. Oranssi Pazuzu e Ruins Of Beverast que com certeza trarão performances bastante interessantes, também.
Steelharmonics: Este ano também vamos ficar mais uns dias, muito à base da curiosidade. Não é um estilo que ouça frequentemente mas no primeiro ano em que atuámos fiquei a conhecer bastantes bandas e foi realmente fantástico.
Vai-Te Foder: Que seja mais uma edição cheia de grandes concertos, muito álcool, e boa onda.
Analepsy: Esperamos mais uma edição à altura do festival e da excelente organização. Sem dúvida que Aborted e Inquisition são as bandas que mais aguardamos ver!
Besta: Bem primeiro espero que não chova, depois tudo o que vier é bem-vindo.
Em relação a bandas que nos entusiasmem, será mais uma difícil, pois mais uma vez não seria unânime a escolha, mas eu tenho certa curiosidade em ver Cobalt e Oranssi Pazuzu.
Destroyers of All: Como tem sido tradição, não esperamos menos que bom convívio, grandes concertos e um sentido de união. Ver Mayhem finalmente em Barroselas será sem dúvida o momento alto deste ano, bem como o regresso dos Akercocke. Oranssi Pazuzu e Ruins Of Beverast que com certeza trarão performances bastante interessantes, também.
Steelharmonics: Este ano também vamos ficar mais uns dias, muito à base da curiosidade. Não é um estilo que ouça frequentemente mas no primeiro ano em que atuámos fiquei a conhecer bastantes bandas e foi realmente fantástico.
Steelharmonics
6. Qual a melhor parte de tocar no XX aniversário do SWR?
Vai-Te Foder: A melhor parte de tocar nos 20 anos do SWR é poder fazer dos 20 anos uma festa ainda maior! Degredo core, ugh!!
Analepsy: Voltar a viver o ambiente que o festival proporciona, tocar para um público grande com amigos e no geral passar momentos memoráveis!
Besta: É tocar!
Destroyers of All: A melhor parte é poder fazer parte de um momento histórico. Não é todos os dias que se celebra 20 anos de um festival de heavy metal. E mesmo que não estivéssemos a tocar lá, lá estaríamos de qualquer maneira. Tudo faremos para que o nosso concerto honre a grandiosidade do momento. Parabéns SWR!
Steelharmonics: É um motivo de orgulho, é um reconhecimento que nos eleva e nos torna musicalmente mais fortes. E é um momento de alegria.
Vai-Te Foder: A melhor parte de tocar nos 20 anos do SWR é poder fazer dos 20 anos uma festa ainda maior! Degredo core, ugh!!
Analepsy: Voltar a viver o ambiente que o festival proporciona, tocar para um público grande com amigos e no geral passar momentos memoráveis!
Besta: É tocar!
Destroyers of All: A melhor parte é poder fazer parte de um momento histórico. Não é todos os dias que se celebra 20 anos de um festival de heavy metal. E mesmo que não estivéssemos a tocar lá, lá estaríamos de qualquer maneira. Tudo faremos para que o nosso concerto honre a grandiosidade do momento. Parabéns SWR!
Steelharmonics: É um motivo de orgulho, é um reconhecimento que nos eleva e nos torna musicalmente mais fortes. E é um momento de alegria.