Nesta edição do pódio abundam o thrash e o progressivo, o que não é de admirar para quem está familiarizado com Wrath Sins. Mas não só disso se compõe a seleção do quarteto:
Miguel Silva (Voz/Guitarra)
Sylosis - Edge of the Earth (2011, Nuclear Blast)
É o meu álbum de eleição. Sendo um fã de obras conceptuais, “Edge Of The Earth” foi e é o álbum que me fez ver mais longe e tornou Sylosis a minha banda favorita a par de DT. A mistura de sonoridades e géneros, as deambulações e a acentuação tão obscuras ao longo de 75min transportam-me para o mundo que o Josh criou. A complexidade das composições, o registo agressivo sem perder a noção melódica deixaram-me perplexo à 1ª audição, aliado a vocais e letras de uma intensidade e sentimento único fizeram dele a minha principal influência como músico, como guitarrista e frontman, e fazem dele o alvo a abater.
É o meu álbum de eleição. Sendo um fã de obras conceptuais, “Edge Of The Earth” foi e é o álbum que me fez ver mais longe e tornou Sylosis a minha banda favorita a par de DT. A mistura de sonoridades e géneros, as deambulações e a acentuação tão obscuras ao longo de 75min transportam-me para o mundo que o Josh criou. A complexidade das composições, o registo agressivo sem perder a noção melódica deixaram-me perplexo à 1ª audição, aliado a vocais e letras de uma intensidade e sentimento único fizeram dele a minha principal influência como músico, como guitarrista e frontman, e fazem dele o alvo a abater.
Dream Theater – Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory (1999, Elektra Records)
Numa avalanche de feeling, “Scenes from a Memory” brilha entre o dinamismo e a complexidade. Mais uma vez, um álbum conceptual que apela ao ouvinte a sua inserção na jornada do mesmo. Possui uma história avassaladora, complexa e difícil de entender às primeiras audições. A nível instrumental contém alguns dos temas mais mind-blowing já feitos como “Dance Of Eternity”, e mesmo assim sem perder a noção da musicalidade de “Finally Free”. O Petrucci tornou-se um ídolo instantaneamente. Orquestrações, coros, solos por parte de todos os instrumentos aliados ainda a teatralidade na interpretação de personagens, num conteúdo lírico fabuloso. Os melhores músicos do mundo fecharam-se numa sala e compuseram uma obra-prima intemporal em 1999.
Numa avalanche de feeling, “Scenes from a Memory” brilha entre o dinamismo e a complexidade. Mais uma vez, um álbum conceptual que apela ao ouvinte a sua inserção na jornada do mesmo. Possui uma história avassaladora, complexa e difícil de entender às primeiras audições. A nível instrumental contém alguns dos temas mais mind-blowing já feitos como “Dance Of Eternity”, e mesmo assim sem perder a noção da musicalidade de “Finally Free”. O Petrucci tornou-se um ídolo instantaneamente. Orquestrações, coros, solos por parte de todos os instrumentos aliados ainda a teatralidade na interpretação de personagens, num conteúdo lírico fabuloso. Os melhores músicos do mundo fecharam-se numa sala e compuseram uma obra-prima intemporal em 1999.
Metallica - …And Justice For All (1988, Elektra Records)
A banda que me fez ser músico. O frontman que me fez ser frontman. O recorte técnico, a simplicidade e complexidade de mãos dadas nunca fizeram tanto sentido. A poesia e metaforização lírica inspiraram-me para começar a tocar guitarra e compor. Até aos dias de hoje, Hetfield é e sempre será o meu ídolo, e foi ele que tornou de certa forma possível Wrath Sins. Banda sem medo de arriscar, faz o que gosta da forma que gosta. “…And Justice For All” é um marco na música mundial, muito à frente do seu tempo. Do sentimento de “One” à agressividade de “Dyers Eve”, à odisseia de “To Live Is to Die”, é impossível que este álbum não faça parte da minha história.
Ricardo Nora (Baixo)
A banda que me fez ser músico. O frontman que me fez ser frontman. O recorte técnico, a simplicidade e complexidade de mãos dadas nunca fizeram tanto sentido. A poesia e metaforização lírica inspiraram-me para começar a tocar guitarra e compor. Até aos dias de hoje, Hetfield é e sempre será o meu ídolo, e foi ele que tornou de certa forma possível Wrath Sins. Banda sem medo de arriscar, faz o que gosta da forma que gosta. “…And Justice For All” é um marco na música mundial, muito à frente do seu tempo. Do sentimento de “One” à agressividade de “Dyers Eve”, à odisseia de “To Live Is to Die”, é impossível que este álbum não faça parte da minha história.
Ricardo Nora (Baixo)
Metallica - Master of Puppets (1986, Elektra Records)
"Master of Puppets" foi certamente o álbum que me despertou a vontade de comprar um instrumento, riffs como os da própria "Master of Puppets" fascinaram-me na primeira vez que ouvi ainda na minha adolescência, e mais do que a vontade de aprender também criou aquele "bixinho" de um dia ter uma banda e que essa banda teria que ser do género.
"Master of Puppets" foi certamente o álbum que me despertou a vontade de comprar um instrumento, riffs como os da própria "Master of Puppets" fascinaram-me na primeira vez que ouvi ainda na minha adolescência, e mais do que a vontade de aprender também criou aquele "bixinho" de um dia ter uma banda e que essa banda teria que ser do género.
Soulfy - Primitive (2000, Roadrunner Records)
É um álbum que não me cansa de maneira nenhuma, o numero enorme de convidados e o uso de todos aqueles arranjos tribais no meio do groove fez-me gostar particularmente de abordagens menos convencionais do metal.
É um álbum que não me cansa de maneira nenhuma, o numero enorme de convidados e o uso de todos aqueles arranjos tribais no meio do groove fez-me gostar particularmente de abordagens menos convencionais do metal.
Mr. Bungle - Mr. Bungle (1991, Warner Bros Records)
Mr Bungle, apesar de muito distante de Wrath Sins, foi o álbum que me fez ver as verdadeiras potencialidades do baixo enquanto instrumento, a forma como ele subtilmente pode influenciar todo o feeling da música.
Rui Coutinho (Guitarra)
Mr Bungle, apesar de muito distante de Wrath Sins, foi o álbum que me fez ver as verdadeiras potencialidades do baixo enquanto instrumento, a forma como ele subtilmente pode influenciar todo o feeling da música.
Rui Coutinho (Guitarra)
Metallica - …And Justice For All (1988, Elektra Records)
A “One” puxou-me para aprender a tocar guitarra e o resto do álbum ensinou-me. O grande responsável pela forma como toco guitarra. Uma mistura perfeita de revolta, força e qualidade lírica. As letras são poesia autêntica, os riffs são simples e no entanto demonstram tanto. é impossível hoje em dia fazer riffs assim tão simples mas tão icónicos.
A “One” puxou-me para aprender a tocar guitarra e o resto do álbum ensinou-me. O grande responsável pela forma como toco guitarra. Uma mistura perfeita de revolta, força e qualidade lírica. As letras são poesia autêntica, os riffs são simples e no entanto demonstram tanto. é impossível hoje em dia fazer riffs assim tão simples mas tão icónicos.
Megadeth - Rust in Peace (1990, Capitol Records)
Impossível não gostar de tudo o que envolve o Mr. Mustaine, mas tendo que escolher um seria Rust in Peace, foi um álbum que esteve lá para me ensinar a tocar guitarra. Costumava ouvir a “Holy Wars” e tentar tocar aqueles riffs tão complicados, aquele solo "absurdo" da “Tornado of Souls”… foi um desafio e um incentivo. Simplesmente espectacular.
Impossível não gostar de tudo o que envolve o Mr. Mustaine, mas tendo que escolher um seria Rust in Peace, foi um álbum que esteve lá para me ensinar a tocar guitarra. Costumava ouvir a “Holy Wars” e tentar tocar aqueles riffs tão complicados, aquele solo "absurdo" da “Tornado of Souls”… foi um desafio e um incentivo. Simplesmente espectacular.
System Of A Down - Mezmerize (2005, Columbia Records)
Este é daqueles que é difícil explicar, mas quando ouço músicas como “Violent Pornography” e claro a icónica “BYOB”, algo faz click. Não pela qualidade das letras ou pela complexidade musical, simplesmente o modo como tudo se interliga para fazer sentido do caos e que na minha opinião gerou grandes músicas. Em termos vocais Serj Tankian é único..
Diego Mascarenhas (Bateria)
Este é daqueles que é difícil explicar, mas quando ouço músicas como “Violent Pornography” e claro a icónica “BYOB”, algo faz click. Não pela qualidade das letras ou pela complexidade musical, simplesmente o modo como tudo se interliga para fazer sentido do caos e que na minha opinião gerou grandes músicas. Em termos vocais Serj Tankian é único..
Diego Mascarenhas (Bateria)
Iron Maiden - Somewhere In Time (1986, EMI)
Foi o álbum que me apresentou a banda e me fez explorar de outra forma o universo musical.
Foi o álbum que me apresentou a banda e me fez explorar de outra forma o universo musical.
Angra - Angels Cry (1993, Rising Sun Productions)
Este foi o primeiro disco de metal que ouvi na vida, sabendo que eram brasileiros e que meu pais possuía músicos de tamanha qualidade, foi o que me puxou para ser músico.
Este foi o primeiro disco de metal que ouvi na vida, sabendo que eram brasileiros e que meu pais possuía músicos de tamanha qualidade, foi o que me puxou para ser músico.
Dream Theater - Lives Scenes From New York (2001, Elektra Records)
Melhor álbum live já feito na galáxia com o "Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory" na íntegra. Todo o nível técnico e atenção a detalhe me fascinou e devotou a ser fã incondicional. Portnoy me levou a ser baterista e ainda hoje é a minha maior influência.
Melhor álbum live já feito na galáxia com o "Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory" na íntegra. Todo o nível técnico e atenção a detalhe me fascinou e devotou a ser fã incondicional. Portnoy me levou a ser baterista e ainda hoje é a minha maior influência.