Três clássicos lançados no espaço de cinco anos.
Sepultura - Chaos A.D. (1993, Epic Records)
O primeiro álbum de metal que comprei, completamente ao engano. Pensava que estava a comprar o Arise, álbum que um primo de Lisboa me tinha mostrado, meses antes. Para um fã de longa data pode ser o princípio do fim da banda de Max (e o princípio do seu vertiginoso sucesso), mas mudou-me a vida com a sucessão de riffs memoráveis. Muito equilibrado.
O primeiro álbum de metal que comprei, completamente ao engano. Pensava que estava a comprar o Arise, álbum que um primo de Lisboa me tinha mostrado, meses antes. Para um fã de longa data pode ser o princípio do fim da banda de Max (e o princípio do seu vertiginoso sucesso), mas mudou-me a vida com a sucessão de riffs memoráveis. Muito equilibrado.
Megadeth - Rust in Peace (1990, Capitol Records)
Obra-prima de um Dave Mustaine miticamente sóbrio. Os planetas alinharam-se para a composição e execução deste disco, que ouvi até gastar, literalmente. Comecei a ouvir Megadeth ao contrário (do Cryptic Writings para trás) e foi gradualmente melhorando. Um disco em que a ornamentação de cada riff é feita de forma meticulosa e valeu a pena; nada está fora do sítio (a não ser as letras “trocadas” com a versão remasterizada em 2004).
Obra-prima de um Dave Mustaine miticamente sóbrio. Os planetas alinharam-se para a composição e execução deste disco, que ouvi até gastar, literalmente. Comecei a ouvir Megadeth ao contrário (do Cryptic Writings para trás) e foi gradualmente melhorando. Um disco em que a ornamentação de cada riff é feita de forma meticulosa e valeu a pena; nada está fora do sítio (a não ser as letras “trocadas” com a versão remasterizada em 2004).
Metallica - ...And Justice for All (1988, Vertigo Records)
Ainda me lembro da primeira vez que ouvi a Blackened: a bateria estava MUITO alta e o baixo nunca mais entrava para compensar com tonalidades mais graves. A produção tornou-se um gosto adquirido, num álbum que é uma prova de força rítmica de Lars Ulrich, imprevisível do início ao fim. A voz do James estava no pico da sua agressividade e o Kirk Hammett não facilitou, escrevendo linhas memoráveis em métricas completamente absurdas. Um must!
Ainda me lembro da primeira vez que ouvi a Blackened: a bateria estava MUITO alta e o baixo nunca mais entrava para compensar com tonalidades mais graves. A produção tornou-se um gosto adquirido, num álbum que é uma prova de força rítmica de Lars Ulrich, imprevisível do início ao fim. A voz do James estava no pico da sua agressividade e o Kirk Hammett não facilitou, escrevendo linhas memoráveis em métricas completamente absurdas. Um must!