Poucas bandas em Portugal têm tantos pedais em palco durante um concerto como os Riding Pânico. Aproveitámos o lançamento de "Rabo de Cavalo" para falar com Fábio Jevelim acerca da sua pedaleira.
Fila de cima (esquerda para a direita):
Electro Harmonix Memory Boy Deluxe: é um delay analógico mas nunca o uso como tal, uso como modelação: tem um botão que vai passando entre os tempos de delay que faz uns sons random bons, dá para ouvir na ponte da “Cafe Del Mar” uns ruídos aleatórios e na parte mais calma da “Rosa Mota”;
Digitech Synth Wah: é bom para meter ouvidos a sangrar, sons extremamente ofensivos ao bem-estar humano. Podem ouvir na “Terreiro do Espaço”, quando vos começar a doer os ouvidos é esse pedal;
Boss SL-20: faz uns padrões rítmicos bons mas ainda não o explorei muito, só o usei na “Cafe Del Mar”;
Eletro Harmonix Reverb: para mim o melhor som de reverb em pedal modo budget, mas o antigo, os novos não rendem tanto. Uso sempre no Hall, o spring soa mal como qualquer spring digital e tem uma função flex que é um chorus do pior;
Boss Tuner: só naquela de afinar a guitarra para depois a desafinar com os pedais.
Electro Harmonix Memory Boy Deluxe: é um delay analógico mas nunca o uso como tal, uso como modelação: tem um botão que vai passando entre os tempos de delay que faz uns sons random bons, dá para ouvir na ponte da “Cafe Del Mar” uns ruídos aleatórios e na parte mais calma da “Rosa Mota”;
Digitech Synth Wah: é bom para meter ouvidos a sangrar, sons extremamente ofensivos ao bem-estar humano. Podem ouvir na “Terreiro do Espaço”, quando vos começar a doer os ouvidos é esse pedal;
Boss SL-20: faz uns padrões rítmicos bons mas ainda não o explorei muito, só o usei na “Cafe Del Mar”;
Eletro Harmonix Reverb: para mim o melhor som de reverb em pedal modo budget, mas o antigo, os novos não rendem tanto. Uso sempre no Hall, o spring soa mal como qualquer spring digital e tem uma função flex que é um chorus do pior;
Boss Tuner: só naquela de afinar a guitarra para depois a desafinar com os pedais.
Fila de baixo (esquerda para a direita):
Ibanez DML20: comprei antes do “Rabo de Cavalo” e uso-o para riffs completamente desafinados como na ponte da “Mats Magnusson”. Tem um tom péssimo o que é excelente para meter tudo mais horrível:
Pearl Chorus Ensemble: usei como chorus normal em várias músicas neste álbum e uso com o rate no máximo em algumas para criar um efeito mais tipo vibrato extremo;
Blackout Effectors Twosome: fuzz versátil, posso chegar a uma distorção normal encorpada ou a um fuzz mais podre como no final da “Pop Santeiro”. Gravado directamente ao pré ainda mais bizarro fica, foi como usei em quase todas as músicas na gravação do “Rabo de Cavalo”;
Eventide Pitch Factor: já o tenho há uns anos e curto fazer arps estranhos tipo synth ou sons extremamente agudos como nos primeiros dois rifs da “Taxi Magico”;
Digitech Whammy: estou a vendê-lo, querem comprar? Basicamente já só o uso para fazer harmonia neste momento;
Electro Harmonix Pog2: rende para fazer detunes, swell ou pitch extremo, já estou um bocado farto dele e acho que nem o usei no “Rabo de Cavalo” mas usei bastante no “Homem Elefante”, como por exemplo no final da “Blueberry” ou o swell no início da “Código Morte”.
A guitarra é uma Ibanez Jet King II que comprei por 150€, adoro o som desta guitarra, é bastante atacado o que é bom para quem toca com os dedos, tem um médio estranho e quando passo pelo meu amp (Ampeg VT-40) ainda mais estranho fica.
Em resumo, todo o gear serve para estragar o som e meter a guitarra a soar mais a synth merdoso.
Ibanez DML20: comprei antes do “Rabo de Cavalo” e uso-o para riffs completamente desafinados como na ponte da “Mats Magnusson”. Tem um tom péssimo o que é excelente para meter tudo mais horrível:
Pearl Chorus Ensemble: usei como chorus normal em várias músicas neste álbum e uso com o rate no máximo em algumas para criar um efeito mais tipo vibrato extremo;
Blackout Effectors Twosome: fuzz versátil, posso chegar a uma distorção normal encorpada ou a um fuzz mais podre como no final da “Pop Santeiro”. Gravado directamente ao pré ainda mais bizarro fica, foi como usei em quase todas as músicas na gravação do “Rabo de Cavalo”;
Eventide Pitch Factor: já o tenho há uns anos e curto fazer arps estranhos tipo synth ou sons extremamente agudos como nos primeiros dois rifs da “Taxi Magico”;
Digitech Whammy: estou a vendê-lo, querem comprar? Basicamente já só o uso para fazer harmonia neste momento;
Electro Harmonix Pog2: rende para fazer detunes, swell ou pitch extremo, já estou um bocado farto dele e acho que nem o usei no “Rabo de Cavalo” mas usei bastante no “Homem Elefante”, como por exemplo no final da “Blueberry” ou o swell no início da “Código Morte”.
A guitarra é uma Ibanez Jet King II que comprei por 150€, adoro o som desta guitarra, é bastante atacado o que é bom para quem toca com os dedos, tem um médio estranho e quando passo pelo meu amp (Ampeg VT-40) ainda mais estranho fica.
Em resumo, todo o gear serve para estragar o som e meter a guitarra a soar mais a synth merdoso.