De Norte a Sul, procuramos saber um pouco mais sobre os festivais do nosso país. Começamos com o Sound Violence Fest, em Barcelos, que terá a sua quarta edição já nos dias 2 e 3 de setembro.
Por: Equipa PD
Por: Equipa PD
1. Como tudo começou?
O grupo que iniciou o festival já organizava uns concertos com alguma regularidade no Xispes. Muito impulsionado pelos exemplos que tínhamos na cidade, pois havia mais malta a organizar. Mas havia espaço para preencher na onda do punk e stoner e era isso que gostávamos e também conhecíamos o circuito. Depois de adquirir alguma experiência, achámos que estava na hora de fazer algo com maior peso.
2. Como foi feita a escolha do espaço?
Foi uma escolha óbvia. A dona Flávia e o senhor Luís sempre estiveram muito recetivos para fazermos os concertos. Inclusive concertos punk. Sem discriminações pela cor da crista ou do número de picos no casaco. Essa abertura foi aquilo que mais nos surpreendeu e deu vontade para fazer lá tudo que havia para fazer. Resumindo, é o bar mais rock de Barcelos.
3. E a escolha da data?
O primeiro foi em novembro, mas não gostamos de ter medo da chuva, por isso decidimos adiantar. Setembro é perigoso porque é ressaca dos festivais de verão e a malta não tem dinheiro, mas acabou por revelar-se a altura mais indicada. Apesar de haver imensas coisas em simultâneo, este é um evento de nicho e não há grande paralelo nesta altura, na zona. Por isso tem funcionado.
4. Quais são as linhas orientadoras do festival?
A grande particularidade deste festival é que a escolha das bandas e a decoração do jardim é feita pelas mesmas pessoas. Isto é, o pessoal que está envolvido faz tudo. É por isso que usamos a bandeira do do-it-yourself. Porque é mesmo assim. Sem operadoras de telecomunicação, sem marcas de cerveja, sem marcas de bebidas energéticas. Só as nossas mãos, as das bandas e as do público.
Nós vimos do punk, mas também gostamos de outras coisas, e o cartaz é disso reflexo. Há psych, stoner, d’n’b, thrash metal, powerviolence…
Esta edição é a mais internacional de sempre, com bandas desde a Austrália à França, passando pela Alemanha ou Itália. A música não tem barreiras e os países também não deviam ter. Estamos a tentar esbatê-las. Isto é também uma ótima oportunidade para a malta de cá poder conhecer o que se anda a fazer lá fora na cena underground. Não há destas oportunidades todos os dias.
5. Momento de maior orgulho?
Todos os anos, quando chegas ao fim, conseguiste pagar a toda a gente e a polícia não fechou o bar.
6. Planos para o futuro?
Neste momento o mercado de festivais está saturado. Há muita coisa a acontecer e oferta não falta. No fim desta edição vamos lá ver se ainda há espaço para o Sound Violence Fest. Nós esperamos que o público nos deixe continuar com isto. Nós queremos! O objetivo é sempre fazer mais e melhor.
O grupo que iniciou o festival já organizava uns concertos com alguma regularidade no Xispes. Muito impulsionado pelos exemplos que tínhamos na cidade, pois havia mais malta a organizar. Mas havia espaço para preencher na onda do punk e stoner e era isso que gostávamos e também conhecíamos o circuito. Depois de adquirir alguma experiência, achámos que estava na hora de fazer algo com maior peso.
2. Como foi feita a escolha do espaço?
Foi uma escolha óbvia. A dona Flávia e o senhor Luís sempre estiveram muito recetivos para fazermos os concertos. Inclusive concertos punk. Sem discriminações pela cor da crista ou do número de picos no casaco. Essa abertura foi aquilo que mais nos surpreendeu e deu vontade para fazer lá tudo que havia para fazer. Resumindo, é o bar mais rock de Barcelos.
3. E a escolha da data?
O primeiro foi em novembro, mas não gostamos de ter medo da chuva, por isso decidimos adiantar. Setembro é perigoso porque é ressaca dos festivais de verão e a malta não tem dinheiro, mas acabou por revelar-se a altura mais indicada. Apesar de haver imensas coisas em simultâneo, este é um evento de nicho e não há grande paralelo nesta altura, na zona. Por isso tem funcionado.
4. Quais são as linhas orientadoras do festival?
A grande particularidade deste festival é que a escolha das bandas e a decoração do jardim é feita pelas mesmas pessoas. Isto é, o pessoal que está envolvido faz tudo. É por isso que usamos a bandeira do do-it-yourself. Porque é mesmo assim. Sem operadoras de telecomunicação, sem marcas de cerveja, sem marcas de bebidas energéticas. Só as nossas mãos, as das bandas e as do público.
Nós vimos do punk, mas também gostamos de outras coisas, e o cartaz é disso reflexo. Há psych, stoner, d’n’b, thrash metal, powerviolence…
Esta edição é a mais internacional de sempre, com bandas desde a Austrália à França, passando pela Alemanha ou Itália. A música não tem barreiras e os países também não deviam ter. Estamos a tentar esbatê-las. Isto é também uma ótima oportunidade para a malta de cá poder conhecer o que se anda a fazer lá fora na cena underground. Não há destas oportunidades todos os dias.
5. Momento de maior orgulho?
Todos os anos, quando chegas ao fim, conseguiste pagar a toda a gente e a polícia não fechou o bar.
6. Planos para o futuro?
Neste momento o mercado de festivais está saturado. Há muita coisa a acontecer e oferta não falta. No fim desta edição vamos lá ver se ainda há espaço para o Sound Violence Fest. Nós esperamos que o público nos deixe continuar com isto. Nós queremos! O objetivo é sempre fazer mais e melhor.