Os organizadores do autodenominado "Arraial do Metal" falam-nos do seu festival numa aldeia invulgarmente metaleira.
Como tudo começou?
O movimento Milagre Metaleiro teve inicio na segunda metade da década de 80 e consistia basicamente na reprodução ilegal dos lançamentos rock/metal, gravando em cassete e distribuindo entre os membros, de forma organizada, para que não houvessem compras repetidas, e assim se poder obter maior diversidade.
Em 1990, o primeiro concerto de hard rock/ heavy metal na aldeia, a vinda dos Ferro & Fogo foi algo que ficou cravado nos adolescentes e jovens Pindelenses, e a partir daí o movimento começou a ganhar mais adeptos e a ganhar a dimensão que hoje se conhece (em cerca de 600 habitantes, estima-se que adeptos de sonoridades mais pesadas sejam aproximadamente 100) provavelmente a taxa populacional de rock/ metaleiros mais alta do mundo, um fenómeno!!!
Nos anos noventa realizaram-se em Pindelo dos Milagres diversos concertos, onde tocaram as bandas do underground da região, os Sekmet, Pain, Endless Nameless, Lezyriah, Estragos, etc.
Antes do Milagre Metaleiro, alguns membros fizeram parte da organização de eventos como o “Powerfest” ou o “Metalflame” no concelho de São Pedro do Sul, entre 2001 e 2006, onde atuaram nomes sonantes como Tarantula, Rebellion, Attick Demons, Oratory, The Wish, In Solitude, Shadowsphere, Black Widows, Cycles, Angriff, Hematoma, Diesel Humm, e inclusivamente organizaram uma excursão ao “Metal Mania Festival 2003” em Albacete – Espanha.
Foram estas as bases para que em 2008 nascesse o Festival Milagre Metaleiro, com a Primeira edição a 22 de Agosto, com os Tarantula e o guitarrista neoclássico Hélder Oliveira, e se evoluísse até aos dias de hoje, no formato actual. Hoje a Milagre Metaleiro é uma instituição sem fins lucrativos. Tem como objetivos centrais a dinamização cultural e social. Pretende desenvolver a sua atividade, preferencialmente, na freguesia de Pindelo dos Milagres – S. Pedro do Sul, e contribuir para o desenvolvimento cultural na localidade, no concelho e na região.
Ao longo de vários anos, um grupo de amigos, de forma abnegada, colabora na organização de eventos culturais, com destaque para o festival de verão, cartaz que tem incluído diversas bandas nacionais e internacionais. Mais importante, tem recebido milhares de visitantes nesse certame, dos mais diversos pontos do país e do país vizinho, que sempre se têm manifestado agradavelmente surpreendidos na primeira visita, com promessa de regresso.
Estes eventos, em virtude do seu sucesso e crescimento, impuseram a necessidade de melhores condições e maior dedicação na sua organização. Assim, nasce a Milagre Metaleiro – Associação Cultural, com 40 sócios fundadores.
Num momento de início formal de atividade da associação, gostaríamos de reiterar a enorme vontade de trabalhar, chegar mais longe, chamar mais gente a conhecer Pindelo dos Milagres – S. Pedro do Sul, a nossa cultura, os nossos costumes e a nossa enorme paixão pelo heavy metal que graciosamente nos foi dado, sem truques nem aditivos.
Como foi feita a escolha do espaço?
O espaço para o festival de Verão é o recinto das Festas Populares, uma vez que o evento se insere nos festejos populares da aldeia; os eventos mais pequenos e de porta fechada realizam-se no pavilhão dos bombeiros, uma vez que reune as condições necessárias.
E a escolha da data?
A data do Open Air é normalmente no ultimo fim de semana de Agosto, inserida nas festas populares, podendo eventualmente recuar um fim de semana. No fim de semana entre o Natal e o Ano Novo, realiza-se o primeiro Warm Up, onde se apresenta o cartaz da edição seguinte.
Na Sexta-Feira Santa ou Sábado de Aleluia realiza-se o segundo Warm-Up para promoção do evento de Verão.
E no mês de Julho o Milagre Metaleiro on Tour vai ao Porto e a Lisboa para fazer promoção do Open Air.
Quais são as linhas orientadoras do festival?
O objetivo principal do festival é inserir o heavy metal no âmbito das festas populares, satisfazendo assim os fãs da sonoridade da aldeia, bem como os que nos visitam, e também dar a conhecer o tipo de sonoridade a outro tipo de público que normalmente não frequenta este tipo de eventos e assim poder mostrar a face mais alegre e festiva deste género musical, e temos tido resultados fantásticos, recebendo feedback muito positivo de todas as partes. Nos Warm Up, tenta-se variar mais os géneros de metal/rock uma vez que eventos são mais direcionados para um público já adepto do movimento. O line-up é escolhido em conformidade com as linhas orientadoras do festival e também conforme o orçamento que tivermos disponível para trabalhar, de forma a podermos criar um espirito festivaleiro alegre, mas ao mesmo tempo metaleiro, num termo inventado poder-se-á chamar o “Arraial do Metal”.
Momento de maior orgulho?
O nosso maior orgulho é sem dúvida a satisfação de quem está presente nos nossos eventos, e procuramos sempre melhorar. Mas o que de facto nos enche de orgulho, é ouvir comentários positivos de quem nos visita, pois gostamos de ser visitados e fazemos tudo o que é possível para receber bem os nossos visitantes.
Obviamente também nos enche de orgulho o cumprimento de todos os acordos feitos com todas as pessoas e entidades envolvidas.
Planos para o futuro?
Para o futuro temos planos ambiciosos, a curto prazo pretendemos consolidar o atual modelo, de sexta-feira metaleira, introduzindo algumas bandas estrangeiras que se adequem ao nosso conceito, e também dar espaço às bandas nacionais do género, uma vez que em Portugal não há muita tradição neste tipo de sonoridade, e assim também ajudamos manter a chama acesa dessas bandas que tanto gostamos.
A curto/médio prazo, talvez 3 ou 4 anos, tentar aumentar o festival, quer em quantidade quer em diversidade de oferta, passando para dois dias, e tentar que o nosso conceito se estabeleça solidamente como um dos pontos do roteiro ibérico de festivais.
O movimento Milagre Metaleiro teve inicio na segunda metade da década de 80 e consistia basicamente na reprodução ilegal dos lançamentos rock/metal, gravando em cassete e distribuindo entre os membros, de forma organizada, para que não houvessem compras repetidas, e assim se poder obter maior diversidade.
Em 1990, o primeiro concerto de hard rock/ heavy metal na aldeia, a vinda dos Ferro & Fogo foi algo que ficou cravado nos adolescentes e jovens Pindelenses, e a partir daí o movimento começou a ganhar mais adeptos e a ganhar a dimensão que hoje se conhece (em cerca de 600 habitantes, estima-se que adeptos de sonoridades mais pesadas sejam aproximadamente 100) provavelmente a taxa populacional de rock/ metaleiros mais alta do mundo, um fenómeno!!!
Nos anos noventa realizaram-se em Pindelo dos Milagres diversos concertos, onde tocaram as bandas do underground da região, os Sekmet, Pain, Endless Nameless, Lezyriah, Estragos, etc.
Antes do Milagre Metaleiro, alguns membros fizeram parte da organização de eventos como o “Powerfest” ou o “Metalflame” no concelho de São Pedro do Sul, entre 2001 e 2006, onde atuaram nomes sonantes como Tarantula, Rebellion, Attick Demons, Oratory, The Wish, In Solitude, Shadowsphere, Black Widows, Cycles, Angriff, Hematoma, Diesel Humm, e inclusivamente organizaram uma excursão ao “Metal Mania Festival 2003” em Albacete – Espanha.
Foram estas as bases para que em 2008 nascesse o Festival Milagre Metaleiro, com a Primeira edição a 22 de Agosto, com os Tarantula e o guitarrista neoclássico Hélder Oliveira, e se evoluísse até aos dias de hoje, no formato actual. Hoje a Milagre Metaleiro é uma instituição sem fins lucrativos. Tem como objetivos centrais a dinamização cultural e social. Pretende desenvolver a sua atividade, preferencialmente, na freguesia de Pindelo dos Milagres – S. Pedro do Sul, e contribuir para o desenvolvimento cultural na localidade, no concelho e na região.
Ao longo de vários anos, um grupo de amigos, de forma abnegada, colabora na organização de eventos culturais, com destaque para o festival de verão, cartaz que tem incluído diversas bandas nacionais e internacionais. Mais importante, tem recebido milhares de visitantes nesse certame, dos mais diversos pontos do país e do país vizinho, que sempre se têm manifestado agradavelmente surpreendidos na primeira visita, com promessa de regresso.
Estes eventos, em virtude do seu sucesso e crescimento, impuseram a necessidade de melhores condições e maior dedicação na sua organização. Assim, nasce a Milagre Metaleiro – Associação Cultural, com 40 sócios fundadores.
Num momento de início formal de atividade da associação, gostaríamos de reiterar a enorme vontade de trabalhar, chegar mais longe, chamar mais gente a conhecer Pindelo dos Milagres – S. Pedro do Sul, a nossa cultura, os nossos costumes e a nossa enorme paixão pelo heavy metal que graciosamente nos foi dado, sem truques nem aditivos.
Como foi feita a escolha do espaço?
O espaço para o festival de Verão é o recinto das Festas Populares, uma vez que o evento se insere nos festejos populares da aldeia; os eventos mais pequenos e de porta fechada realizam-se no pavilhão dos bombeiros, uma vez que reune as condições necessárias.
E a escolha da data?
A data do Open Air é normalmente no ultimo fim de semana de Agosto, inserida nas festas populares, podendo eventualmente recuar um fim de semana. No fim de semana entre o Natal e o Ano Novo, realiza-se o primeiro Warm Up, onde se apresenta o cartaz da edição seguinte.
Na Sexta-Feira Santa ou Sábado de Aleluia realiza-se o segundo Warm-Up para promoção do evento de Verão.
E no mês de Julho o Milagre Metaleiro on Tour vai ao Porto e a Lisboa para fazer promoção do Open Air.
Quais são as linhas orientadoras do festival?
O objetivo principal do festival é inserir o heavy metal no âmbito das festas populares, satisfazendo assim os fãs da sonoridade da aldeia, bem como os que nos visitam, e também dar a conhecer o tipo de sonoridade a outro tipo de público que normalmente não frequenta este tipo de eventos e assim poder mostrar a face mais alegre e festiva deste género musical, e temos tido resultados fantásticos, recebendo feedback muito positivo de todas as partes. Nos Warm Up, tenta-se variar mais os géneros de metal/rock uma vez que eventos são mais direcionados para um público já adepto do movimento. O line-up é escolhido em conformidade com as linhas orientadoras do festival e também conforme o orçamento que tivermos disponível para trabalhar, de forma a podermos criar um espirito festivaleiro alegre, mas ao mesmo tempo metaleiro, num termo inventado poder-se-á chamar o “Arraial do Metal”.
Momento de maior orgulho?
O nosso maior orgulho é sem dúvida a satisfação de quem está presente nos nossos eventos, e procuramos sempre melhorar. Mas o que de facto nos enche de orgulho, é ouvir comentários positivos de quem nos visita, pois gostamos de ser visitados e fazemos tudo o que é possível para receber bem os nossos visitantes.
Obviamente também nos enche de orgulho o cumprimento de todos os acordos feitos com todas as pessoas e entidades envolvidas.
Planos para o futuro?
Para o futuro temos planos ambiciosos, a curto prazo pretendemos consolidar o atual modelo, de sexta-feira metaleira, introduzindo algumas bandas estrangeiras que se adequem ao nosso conceito, e também dar espaço às bandas nacionais do género, uma vez que em Portugal não há muita tradição neste tipo de sonoridade, e assim também ajudamos manter a chama acesa dessas bandas que tanto gostamos.
A curto/médio prazo, talvez 3 ou 4 anos, tentar aumentar o festival, quer em quantidade quer em diversidade de oferta, passando para dois dias, e tentar que o nosso conceito se estabeleça solidamente como um dos pontos do roteiro ibérico de festivais.