Foto: João Fitas
Os membros podem ser conhecidos do público português há muito, mas os Sollar começaram a ganhar forma em 2016 e só este ano pudemos ouvir o seu álbum de estreia. No primeiro Pódio de 2019, a vocalista Mariana Azevedo escolhe três álbuns que marcaram não só o gosto por certos géneros mas também a sua abordagem vocal.
Amy Winehouse - Frank (2003, Island Records)
O primeiro álbum da Amy Winehouse marcou o início da minha adolescência. Lembro-me de, na altura, tocar guitarra e dar uns toques ao som deste álbum e cantar por cima do álbum, que tocava no meu rádio Sony da velha guarda.
Este álbum não é de longe melhor que o seu sucessor, “Back to Black”, mas gosto muito mais deste pois é neste primeiro que vemos a essência da voz da Amy, com todas as suas influências do Jazz e R&B, influências que também tenho e vim mais tarde a explorar no meu curso de canto e técnica vocal , tais como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Etta James, etc. Podemos mesmo ver alguns covers que ela fez como por exemplo os clássicos “Someone to Watch Over Me” ou “The Girl from Ipanema”.
Neste primeiro álbum é impossível não ouvir toda a honestidade e alma que transparece em todo o álbum! Aqui vemos um verdadeiro talento por explorar, um diamante em bruto e voz muito mais livre e “quero que se lixe”, enquanto que no
sucessor “Back to Black” nota-se que, no processo de gravação , o produtor e outras entidades a devem ter aconselhado em certos detalhes e contido alguns dos floreados da voz dela, de forma a tornar tudo um pouco mais limpo e com aquela classe única de “Back to Black”. Depois de “Frank”, seria já de esperar que saísse algo extraordinário de Amy no seu segundo álbum, como assim foi, não só a nível vocal mas igualmente, ou até mais, a nível de instrumental e toda a fantástica produção de Salaam Remi e Mark Ronson.
O primeiro álbum da Amy Winehouse marcou o início da minha adolescência. Lembro-me de, na altura, tocar guitarra e dar uns toques ao som deste álbum e cantar por cima do álbum, que tocava no meu rádio Sony da velha guarda.
Este álbum não é de longe melhor que o seu sucessor, “Back to Black”, mas gosto muito mais deste pois é neste primeiro que vemos a essência da voz da Amy, com todas as suas influências do Jazz e R&B, influências que também tenho e vim mais tarde a explorar no meu curso de canto e técnica vocal , tais como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Etta James, etc. Podemos mesmo ver alguns covers que ela fez como por exemplo os clássicos “Someone to Watch Over Me” ou “The Girl from Ipanema”.
Neste primeiro álbum é impossível não ouvir toda a honestidade e alma que transparece em todo o álbum! Aqui vemos um verdadeiro talento por explorar, um diamante em bruto e voz muito mais livre e “quero que se lixe”, enquanto que no
sucessor “Back to Black” nota-se que, no processo de gravação , o produtor e outras entidades a devem ter aconselhado em certos detalhes e contido alguns dos floreados da voz dela, de forma a tornar tudo um pouco mais limpo e com aquela classe única de “Back to Black”. Depois de “Frank”, seria já de esperar que saísse algo extraordinário de Amy no seu segundo álbum, como assim foi, não só a nível vocal mas igualmente, ou até mais, a nível de instrumental e toda a fantástica produção de Salaam Remi e Mark Ronson.
Velvet Revolver - Contraband (2004, RCA)
Este álbum talvez seja “o álbum” que fez o bichinho do hard rock crescer dentro de mim, ganhando assim a minha grande paixão por este estilo.
Como fui desencantar este álbum físico nos meus 12,13 anos? Fácil, tendo um irmão 9 anos mais velho, sempre “levei” com a música que ele ouvia nas alturas no quarto ao lado, e graças a deus, sempre foi boa música! Ainda me lembro da primeira música que comecei a cantarolar em inglês (ainda nem sabia falar bem inglês), que foi a “Drive” dos Incubus.
“Contraband” tocou no quarto ao lado dezenas de vezes e foi um dos álbuns que realmente me chamou a atenção e cujos refrões me ficaram na cabeça e cujos riffs me faziam abanar a cabeça e bater o pé. Acabei por mais tarde “raptar” este CD físico para tocar no meu rádio e computador, álbum que ainda hoje em dia tenho na minha posse [risos].
A nível de gravação, hoje tenho a noção que é um álbum um tanto fraco , mas aqui estamos a falar da música em si, claro. “Contraband” marcou-me maioritariamente pela grande voz e atitude de Scott Weiland, mas também pelas guitarras de Slash (não esquecendo grande trabalho de Duff no baixo e do Matt nas baterias, claro). Um álbum hard rock com um toque de punk-rock. Dou destaque à balada “Fall to Pieces”. Apesar de não ser nenhum clássico como “November Rain” ou “Dont You Cry”, cumpre bem o seu papel. “Fall to Pieces” é mais calma, marcando pelas excelentes melodias nas guitarras. Outra música deste álbum que não me saía da cabeça sempre que ouvia e sempre que ainda ouço é “Set Me Free”, uma música pesada, melódica e que transborda muita energia!
Resumindo, é um álbum hard rock forte e competente que me marcou, da mesma forma que o clássico “Appetite for Destruction” de Guns, mas de uma forma completamente diferente.
Este álbum talvez seja “o álbum” que fez o bichinho do hard rock crescer dentro de mim, ganhando assim a minha grande paixão por este estilo.
Como fui desencantar este álbum físico nos meus 12,13 anos? Fácil, tendo um irmão 9 anos mais velho, sempre “levei” com a música que ele ouvia nas alturas no quarto ao lado, e graças a deus, sempre foi boa música! Ainda me lembro da primeira música que comecei a cantarolar em inglês (ainda nem sabia falar bem inglês), que foi a “Drive” dos Incubus.
“Contraband” tocou no quarto ao lado dezenas de vezes e foi um dos álbuns que realmente me chamou a atenção e cujos refrões me ficaram na cabeça e cujos riffs me faziam abanar a cabeça e bater o pé. Acabei por mais tarde “raptar” este CD físico para tocar no meu rádio e computador, álbum que ainda hoje em dia tenho na minha posse [risos].
A nível de gravação, hoje tenho a noção que é um álbum um tanto fraco , mas aqui estamos a falar da música em si, claro. “Contraband” marcou-me maioritariamente pela grande voz e atitude de Scott Weiland, mas também pelas guitarras de Slash (não esquecendo grande trabalho de Duff no baixo e do Matt nas baterias, claro). Um álbum hard rock com um toque de punk-rock. Dou destaque à balada “Fall to Pieces”. Apesar de não ser nenhum clássico como “November Rain” ou “Dont You Cry”, cumpre bem o seu papel. “Fall to Pieces” é mais calma, marcando pelas excelentes melodias nas guitarras. Outra música deste álbum que não me saía da cabeça sempre que ouvia e sempre que ainda ouço é “Set Me Free”, uma música pesada, melódica e que transborda muita energia!
Resumindo, é um álbum hard rock forte e competente que me marcou, da mesma forma que o clássico “Appetite for Destruction” de Guns, mas de uma forma completamente diferente.
Halestorm – Into the Wild Life (2015, Atlantic Records)
“Into the Wild Life” entra para a minha lista mais recentemente. Conheci Halestorm no Youtube, através de algumas músicas do álbum anterior, “The Strange Case Of...” e apaixonei-me pelo carisma, atitude a voz da Lzzy Hale. Até que saiu “Into the Wild Life” e eu fui logo comprar o CD físico à Fnac e ouvia quase todos os dias no carro, a caminho da escola (isto já nos fins do meu secundário ou até depois).
Neste álbum, as vozes são simplesmente fantásticas! Nunca assisti à banda ao vivo, e dá-me a entender que a Lzzy realmente esforça bastante a voz ao vivo e não deve ter a técnica vocal para cantar da forma mais saudável, mas que soa bem soa! E de que maneira!
Ainda apodemos ver a influência de Nashville e uns toques de “country” maioritariamente nas baladas deste álbum, “New Modern Love” e Bad Girl´s World”, e ainda em “Gonna Get Mine”. As minhas músicas favoritas são “I Am the Fire” , “Apocalyptic” , “I Like it Heavy” e “Amen”.
O sucessor, “Vicious”, também me agrada bastante mas escolhi “Into the Wild Life” pois na minha opinião marcou-me mais e foi quando me apaixonei por esta grande Lzzy que diz o que quer nas letras e transpira rock’n’roll e girlpower!
“Into the Wild Life” entra para a minha lista mais recentemente. Conheci Halestorm no Youtube, através de algumas músicas do álbum anterior, “The Strange Case Of...” e apaixonei-me pelo carisma, atitude a voz da Lzzy Hale. Até que saiu “Into the Wild Life” e eu fui logo comprar o CD físico à Fnac e ouvia quase todos os dias no carro, a caminho da escola (isto já nos fins do meu secundário ou até depois).
Neste álbum, as vozes são simplesmente fantásticas! Nunca assisti à banda ao vivo, e dá-me a entender que a Lzzy realmente esforça bastante a voz ao vivo e não deve ter a técnica vocal para cantar da forma mais saudável, mas que soa bem soa! E de que maneira!
Ainda apodemos ver a influência de Nashville e uns toques de “country” maioritariamente nas baladas deste álbum, “New Modern Love” e Bad Girl´s World”, e ainda em “Gonna Get Mine”. As minhas músicas favoritas são “I Am the Fire” , “Apocalyptic” , “I Like it Heavy” e “Amen”.
O sucessor, “Vicious”, também me agrada bastante mas escolhi “Into the Wild Life” pois na minha opinião marcou-me mais e foi quando me apaixonei por esta grande Lzzy que diz o que quer nas letras e transpira rock’n’roll e girlpower!