"“Trapped in Dreams” é digna de figurar como um próximo hino de heavy metal à escala planetária."
Review por: Lisandro Jesus
Review por: Lisandro Jesus
Depois de terem editado o longa duração “We March Forward” em 2014, os portugueses Ravensire estão aí com o novo trabalho intitulado “The Cycle Never Ends”.
Liderados por Rick Thor, também baixista dos lendários Filii Nigrantium Infernalium e dos thrashers Perpetrator, os Ravensire apostam num heavy metal épico com uma originalidade bem acima da média, sobretudo na voz de Rick Thor.
O álbum abre com “Cromlech Revelations”, numa cavalgada sonora bem evidente para abanar guedelhas num épico de quase sete minutos. Aqui o ouvinte começa-se a aperceber logo de influências como Manowar (primeiros álbuns) e Omen.
“Crosshaven” abre com um riff de entrada direta no ouvido, para depois os executantes partirem para algo melódico (destaque para o fantástico solo da malha). O som fica logo registado como mais um épico, sendo que ainda só vamos na segunda malha.
“Solitary Vangant” transforma o percurso dos portugueses neste álbum para um caminho mais rasgado e um pouco mais agressivo, não descaracterizando em nada as raízes da banda e marcando passo para “Procession”, outra jarda sonora num riff já mais ousado e pesado, onde a banda já entra num som mais dark e não tão orelhudo. A versatilidade dos Ravensire na malha vai avançando até ao poderoso solo de guitarra, para depois a banda entrar num saudável colapso de raiva alternando com uma acalmia soberbamente bem conseguida.
“Trapped in Dreams” é digna de figurar como um próximo hino de heavy metal à escala planetária, pois não tenho visto muito melhor feito por outras bandas recentemente. A malha tem tudo para ser catapultada como sendo uma das melhores feitas por cá neste cantinho à beira mar plantado. Curta, direta e sem merdas…
A elevar mais uma vez a fasquia do álbum temos 3 partes senhoriais de “White Pillars”, onde destaco a última, também ela soberbamente bem conseguida.
Um álbum senhorial e cheio de classe, para entrar numa página de destaque no livro da Breve História do Metal Português. Recomenda-se uma nova configuração do livro para falar deste álbum que, para mim, é um dos melhores álbuns nacionais feitos até à data de hoje.
Liderados por Rick Thor, também baixista dos lendários Filii Nigrantium Infernalium e dos thrashers Perpetrator, os Ravensire apostam num heavy metal épico com uma originalidade bem acima da média, sobretudo na voz de Rick Thor.
O álbum abre com “Cromlech Revelations”, numa cavalgada sonora bem evidente para abanar guedelhas num épico de quase sete minutos. Aqui o ouvinte começa-se a aperceber logo de influências como Manowar (primeiros álbuns) e Omen.
“Crosshaven” abre com um riff de entrada direta no ouvido, para depois os executantes partirem para algo melódico (destaque para o fantástico solo da malha). O som fica logo registado como mais um épico, sendo que ainda só vamos na segunda malha.
“Solitary Vangant” transforma o percurso dos portugueses neste álbum para um caminho mais rasgado e um pouco mais agressivo, não descaracterizando em nada as raízes da banda e marcando passo para “Procession”, outra jarda sonora num riff já mais ousado e pesado, onde a banda já entra num som mais dark e não tão orelhudo. A versatilidade dos Ravensire na malha vai avançando até ao poderoso solo de guitarra, para depois a banda entrar num saudável colapso de raiva alternando com uma acalmia soberbamente bem conseguida.
“Trapped in Dreams” é digna de figurar como um próximo hino de heavy metal à escala planetária, pois não tenho visto muito melhor feito por outras bandas recentemente. A malha tem tudo para ser catapultada como sendo uma das melhores feitas por cá neste cantinho à beira mar plantado. Curta, direta e sem merdas…
A elevar mais uma vez a fasquia do álbum temos 3 partes senhoriais de “White Pillars”, onde destaco a última, também ela soberbamente bem conseguida.
Um álbum senhorial e cheio de classe, para entrar numa página de destaque no livro da Breve História do Metal Português. Recomenda-se uma nova configuração do livro para falar deste álbum que, para mim, é um dos melhores álbuns nacionais feitos até à data de hoje.