Os Terror Empire lançaram “The Empire Strikes Black” há pouco mais de 5 meses e a Portuguese Distortion quis saber como está a ser aceitação do público, não só ao último álbum mas também nos concertos ao vivo. À conversa com Rui Alexandre, guitarrista da banda, fizemos algumas perguntas sobre o seu último projeto e sobre a forma como vê a o estado atual da "cena nacional".
Entrevista por: Lisandro Jesus
Entrevista por: Lisandro Jesus
Portuguese Distortion - Já lá vão 5 meses desde que lançaram o mais recente álbum, “The Empire Strikes Black”. Como tem sido a aceitação do público em relação ao novo disco, e como estão a encaixar os vossos fãs as malhas novas, tanto nas críticas ao álbum como na maneira como se manifestam quando vocês as tocam ao vivo?
Rui Alexandre - Em primeiro lugar, obrigado pela divulgação do nosso trabalho. São cinco meses, ainda passou pouco tempo, mas já dá para perceber que o feedback foi esmagadoramente positivo. Não quer dizer que toda a gente gostou, mas quem não gostou não fez grande alarido. Tivemos boas reviews vindas de todo o mundo e, quando o público está bem ligado à atuação da banda, os concertos correm mesmo bem.
PD - No álbum é notória a influência do Thrash Metal da "nova guarda" no vosso som. No entanto, a malha "Black" traz aos ouvintes algumas sonoridades Death Metal e "Breack The Cycle" termina o disco com um som death ainda mais técnico e vincado. É por aí que vocês definem o vosso estilo? Com esta junção de sonoridades?
RA - A nossa maior influência é o thrash, será sempre a base do nosso som - até porque não sei tocar outra coisa. A partir daí, ornamentamos o som com as influências de cada um. O facto de termos um baterista novo com influência de black metal afetou nitidamente algumas músicas, com a inclusão de blast beats, tornando o som bem próximo da brutalidade do death metal. O fim da Break the Cycle é uma “viagem” do Sérgio, sendo esta a música mais diferente de todo o álbum. No fundo, o nosso som é um rafeiro, produto de um autêntico gang-bang de géneros musicais, mas sem nunca reinventar a roda.
PD - Tendo em conta que vocês trabalham com a Nordavind Records, responsável pelo lançamento do novo trabalho, como tem sido a aceitação do público fora do país, dado que têm divulgação e distribuição a nivel internacional? Estão contentes com a parceria com a produtora?
RA - Estamos super-satisfeitos com a Nordavind, pois sempre quisemos trabalhar com eles e fizemos pressão mental suficiente para que eles quisessem trabalhar connosco e tem estado a funcionar bem, até ver. A venda de álbuns físicos só por si já é difícil, mas eles têm feito um excelente trabalho na nossa divulgação e promoção.
PD - Os Terror Empire querem manter o seu som característico, ou alguma vez pensam em superar-se até manterem o equilíbrio que pretendem?
RA - Quando vamos para a sala de ensaios não dizemos “vá, agora vamos fazer uma neste estilo”; sai o que cada um tiver de melhor para dar. A única coisa deliberada é a censura “menos isto, menos aquilo”, para evitar exageros. Vamos continuar a escrever enquanto nos sentirmos capazes de acrescentar algo aos lançamentos anteriores.
PD - Para terminar, como é que tu e os Terror Empire olham para a cena atual em Portugal? Consideras que haja, além da quantidade, qualidade nas bandas existentes no nosso país?
RA - A cena está ótima. Há aqui bases para começar, continuar e - para os mais empenhados - sair deste canto da Europa. É preciso trabalho e dedicação. É preciso ver além da bebedeira em dia de concerto e planear todo um percurso da forma como as bandas desejam que acontecesse. Com muito trabalho e seriedade, é manterem o empenho e a sorte chegará. A sorte dá muito trabalho...
Rui Alexandre - Em primeiro lugar, obrigado pela divulgação do nosso trabalho. São cinco meses, ainda passou pouco tempo, mas já dá para perceber que o feedback foi esmagadoramente positivo. Não quer dizer que toda a gente gostou, mas quem não gostou não fez grande alarido. Tivemos boas reviews vindas de todo o mundo e, quando o público está bem ligado à atuação da banda, os concertos correm mesmo bem.
PD - No álbum é notória a influência do Thrash Metal da "nova guarda" no vosso som. No entanto, a malha "Black" traz aos ouvintes algumas sonoridades Death Metal e "Breack The Cycle" termina o disco com um som death ainda mais técnico e vincado. É por aí que vocês definem o vosso estilo? Com esta junção de sonoridades?
RA - A nossa maior influência é o thrash, será sempre a base do nosso som - até porque não sei tocar outra coisa. A partir daí, ornamentamos o som com as influências de cada um. O facto de termos um baterista novo com influência de black metal afetou nitidamente algumas músicas, com a inclusão de blast beats, tornando o som bem próximo da brutalidade do death metal. O fim da Break the Cycle é uma “viagem” do Sérgio, sendo esta a música mais diferente de todo o álbum. No fundo, o nosso som é um rafeiro, produto de um autêntico gang-bang de géneros musicais, mas sem nunca reinventar a roda.
PD - Tendo em conta que vocês trabalham com a Nordavind Records, responsável pelo lançamento do novo trabalho, como tem sido a aceitação do público fora do país, dado que têm divulgação e distribuição a nivel internacional? Estão contentes com a parceria com a produtora?
RA - Estamos super-satisfeitos com a Nordavind, pois sempre quisemos trabalhar com eles e fizemos pressão mental suficiente para que eles quisessem trabalhar connosco e tem estado a funcionar bem, até ver. A venda de álbuns físicos só por si já é difícil, mas eles têm feito um excelente trabalho na nossa divulgação e promoção.
PD - Os Terror Empire querem manter o seu som característico, ou alguma vez pensam em superar-se até manterem o equilíbrio que pretendem?
RA - Quando vamos para a sala de ensaios não dizemos “vá, agora vamos fazer uma neste estilo”; sai o que cada um tiver de melhor para dar. A única coisa deliberada é a censura “menos isto, menos aquilo”, para evitar exageros. Vamos continuar a escrever enquanto nos sentirmos capazes de acrescentar algo aos lançamentos anteriores.
PD - Para terminar, como é que tu e os Terror Empire olham para a cena atual em Portugal? Consideras que haja, além da quantidade, qualidade nas bandas existentes no nosso país?
RA - A cena está ótima. Há aqui bases para começar, continuar e - para os mais empenhados - sair deste canto da Europa. É preciso trabalho e dedicação. É preciso ver além da bebedeira em dia de concerto e planear todo um percurso da forma como as bandas desejam que acontecesse. Com muito trabalho e seriedade, é manterem o empenho e a sorte chegará. A sorte dá muito trabalho...