Foram precisos 10 anos para o lançamento do álbum de estreia, mas não há dúvidas que o tempo valeu a pena. "Adapt & Survive" foi um dos grandes discos de 2014 e garantiu aos Equaleft um merecido lugar no panorama nacional. À conversa com Miguel "Inglês", o vocalista, a Portuguese Distortion quis saber mais sobre a primeira década de existência da banda, o disco de estreia e quais os planos para o futuro.
Entrevista por: Bruno Correia
Entrevista por: Bruno Correia
Portuguese Distortion – Já passaram mais de 10 anos desde o início dos Equaleft. Qua o balanço desta década?
Miguel "Inglês" - Foram anos marcados por um inicio de banda muito complicado devido ás inúmeras mudanças de line-up e falta de disponibilidade dos seus elementos, só mesmo quando decidimos dar um passo em frente para a gravação da demo “As the Irony PreVails...” em 2008 é que realmente nos começamos a equilibrar mais e a ganhar um caminho menos sinuoso até aos dias de hoje!
Desde 2008 lançamos 1 demo, 1 ep e 1 álbum e apesar de todos os obstáculos conseguimos tocar pelo país fora, atingir alguns dos nossos objetivos e continuamos com garra para lançar um novo álbum.
PD – 11 anos depois, a banda está onde quer, ou sentem que falhou conquistar alguma coisa?
MI - Sem dúvida que nos falta alcançar mais pessoas tanto em Portugal como lá fora, só tivemos até hoje uma ida a Espanha em 2011, esperamos que em breve consigamos dar esse passo e promover o nosso som por aí fora. Estamos a tocar a sonoridade que queremos e que pela qual lutamos por isso deixa-nos com vontade de fazer cada vez mais e melhor sem demorar tanto tempo como aconteceu no passado.
Estamos mais velhos mas penso que estamos mais maduros, a rodagem da banda fez-nos crescer muito enquanto músicos e pessoas.
PD - Apesar de se terem juntado em 2004, o álbum de estreia chegou apenas o ano passado. A que atribuis este tempo de espera? Sentes que foi o tempo necessário para lançarem o álbum exatamente como queriam?
MI - Queríamos que tivesse sido lançado pelo menos 1 ano antes, mas olhando para trás acho que foi na altura certa, com o line-up coeso, com as músicas certas e no local certo com o melhor público que alguma vez poderíamos ter tido.
PD – A crítica (quer o público, quer a imprensa) foi unânime – “Adapt & Survive” foi um dos grandes álbuns de 2014. Estavam à espera das palavras tão positivas que obtiveram?
MI - Nós acreditávamos nas músicas do álbum mas não contávamos que houvesse uma resposta tão positiva por parte das pessoas como teve, deixou-nos super contentes e a com a certeza que todo o esforço não tinha sido em vão.
Cada vez temos mais gente nos concertos e que querem conhecer mais da nossa música, isso dá uma motivação enorme para uma banda como Equaleft que se sente privilegiada em poder partilhar a música com mais alguém.
PD – Como correu a parceria com a Raising Legends e com a Raging Planet? É com eles que pretendem continuar a trabalhar?
MI - Nós conhecíamos tanto o André Matos da Raising Legends como o Daniel Makosch da Raging Planet e houve desde logo um interesse da parte deles em divulgar o nosso álbum e trabalharmos em conjunto. Além do mais acabamos por ficar ligados ao André Matos pois regravamos as guitarras do álbum na Raising Legends Studios e como tal foi algo muito natural a união entre banda e as editoras.
Para o próximo trabalho esperamos continuar pois estamos satisfeitos com o trabalho que feito até aqui.
PD – Sentes que a pressão será maior, na altura do lançamento do 2º álbum?
MI - Pressão mas talvez da nossa parte, vamos nos querer superar em todos os aspetos e fazer tudo por tudo para que consigamos elevar a fasquia e aplicar tudo o que aprendemos com o álbum anterior.
PD – O CC Stop é a “casa” dos Equaleft e, assim como vocês, de muitas outras bandas do género nascidas no Porto. É um ambiente propício à criação e à criatividade, o que se vive nesse espaço?
MI - O C.C. Stop é a nossa “casa”, um sítio único no país e até mesmo além-fronteiras onde se juntam e ensaiam uma centena de bandas de todos géneros musicais.
Respira-se música e criatividade naquele espaço, fazem-se novos amigos a toda a hora e bandas também, O C.C. Stop tem também muitos estúdios de gravação como o Estúdio da Raising Legends, uma loja de música para os músicos e sem esquecer o Metalpoint que é o principal local de concertos de Metal no Porto.
PD – Algumas últimas palavras?
MI - Obrigado pelo apoio aos Equaleft e espero que continuem com o bom trabalho.
Esperamos dar notícias em breve
Miguel "Inglês" - Foram anos marcados por um inicio de banda muito complicado devido ás inúmeras mudanças de line-up e falta de disponibilidade dos seus elementos, só mesmo quando decidimos dar um passo em frente para a gravação da demo “As the Irony PreVails...” em 2008 é que realmente nos começamos a equilibrar mais e a ganhar um caminho menos sinuoso até aos dias de hoje!
Desde 2008 lançamos 1 demo, 1 ep e 1 álbum e apesar de todos os obstáculos conseguimos tocar pelo país fora, atingir alguns dos nossos objetivos e continuamos com garra para lançar um novo álbum.
PD – 11 anos depois, a banda está onde quer, ou sentem que falhou conquistar alguma coisa?
MI - Sem dúvida que nos falta alcançar mais pessoas tanto em Portugal como lá fora, só tivemos até hoje uma ida a Espanha em 2011, esperamos que em breve consigamos dar esse passo e promover o nosso som por aí fora. Estamos a tocar a sonoridade que queremos e que pela qual lutamos por isso deixa-nos com vontade de fazer cada vez mais e melhor sem demorar tanto tempo como aconteceu no passado.
Estamos mais velhos mas penso que estamos mais maduros, a rodagem da banda fez-nos crescer muito enquanto músicos e pessoas.
PD - Apesar de se terem juntado em 2004, o álbum de estreia chegou apenas o ano passado. A que atribuis este tempo de espera? Sentes que foi o tempo necessário para lançarem o álbum exatamente como queriam?
MI - Queríamos que tivesse sido lançado pelo menos 1 ano antes, mas olhando para trás acho que foi na altura certa, com o line-up coeso, com as músicas certas e no local certo com o melhor público que alguma vez poderíamos ter tido.
PD – A crítica (quer o público, quer a imprensa) foi unânime – “Adapt & Survive” foi um dos grandes álbuns de 2014. Estavam à espera das palavras tão positivas que obtiveram?
MI - Nós acreditávamos nas músicas do álbum mas não contávamos que houvesse uma resposta tão positiva por parte das pessoas como teve, deixou-nos super contentes e a com a certeza que todo o esforço não tinha sido em vão.
Cada vez temos mais gente nos concertos e que querem conhecer mais da nossa música, isso dá uma motivação enorme para uma banda como Equaleft que se sente privilegiada em poder partilhar a música com mais alguém.
PD – Como correu a parceria com a Raising Legends e com a Raging Planet? É com eles que pretendem continuar a trabalhar?
MI - Nós conhecíamos tanto o André Matos da Raising Legends como o Daniel Makosch da Raging Planet e houve desde logo um interesse da parte deles em divulgar o nosso álbum e trabalharmos em conjunto. Além do mais acabamos por ficar ligados ao André Matos pois regravamos as guitarras do álbum na Raising Legends Studios e como tal foi algo muito natural a união entre banda e as editoras.
Para o próximo trabalho esperamos continuar pois estamos satisfeitos com o trabalho que feito até aqui.
PD – Sentes que a pressão será maior, na altura do lançamento do 2º álbum?
MI - Pressão mas talvez da nossa parte, vamos nos querer superar em todos os aspetos e fazer tudo por tudo para que consigamos elevar a fasquia e aplicar tudo o que aprendemos com o álbum anterior.
PD – O CC Stop é a “casa” dos Equaleft e, assim como vocês, de muitas outras bandas do género nascidas no Porto. É um ambiente propício à criação e à criatividade, o que se vive nesse espaço?
MI - O C.C. Stop é a nossa “casa”, um sítio único no país e até mesmo além-fronteiras onde se juntam e ensaiam uma centena de bandas de todos géneros musicais.
Respira-se música e criatividade naquele espaço, fazem-se novos amigos a toda a hora e bandas também, O C.C. Stop tem também muitos estúdios de gravação como o Estúdio da Raising Legends, uma loja de música para os músicos e sem esquecer o Metalpoint que é o principal local de concertos de Metal no Porto.
PD – Algumas últimas palavras?
MI - Obrigado pelo apoio aos Equaleft e espero que continuem com o bom trabalho.
Esperamos dar notícias em breve