O Verão está a chegar ao fim e, com ele, também a tour "Summer Madness 2015".
9 concertos depois, e com mais 2 atuações confirmadas (nos festivais Rock D'Ouro e Indie Music Fest), fizemos algumas perguntas a Pedro Ferreira, vocalista e guitarrista dos Big Red Panda.
Entrevista por: Bruno Correia
9 concertos depois, e com mais 2 atuações confirmadas (nos festivais Rock D'Ouro e Indie Music Fest), fizemos algumas perguntas a Pedro Ferreira, vocalista e guitarrista dos Big Red Panda.
Entrevista por: Bruno Correia
Portuguese Distortion - Começando pelo início, de que é que partiu a vontade de criar os Big Red Panda?
Pedro Ferreira - Já nos conhecíamos de outros projetos e mesmo de outros momentos em que as nossas vidas se cruzaram. Após várias bandas e centenas de músicas que fizemos juntos, chegou a uma altura que queríamos fazer algo dentro deste género musical. Nunca pusemos entraves à nossa criatividade e embora tenhamos uma linha a seguir, todos colocamos um pouco das nossas influências que são muito diferentes de elemento para elemento.
PD - Visualmente, vocês acabam por se destacar ao vivo por terem 3 guitarristas. Qual sentem que é a influência disso na sonoridade da banda?
PF - A meu ver é algo que resulta bem, conseguimos colocar as 3 guitarras a soar bem e costumamos fazer coisas distintas que se complementam. Quando queremos tornar um riff mais pesado também se torna mais fácil pois basta tocarmos os 3 a mesma coisa. No entanto, também tem o seu lado negativo. Em muitos dos locais onde passámos é difícil conseguir um bom som para o exterior, para o público, sobretudo com as 3 guitarras - torna-se ainda mais complicado e há sempre alguém que se deixa de ouvir.
PD - O vosso EP de estreia conseguiu críticas bastante positivas, não só em Portugal mas também lá fora. Estavam à espera disso ou foi uma surpresa total para vocês?
PF - Acabou por ser uma surpresa! Nós começamos a fazer música por gostarmos de fazer música e por querermos dar o máximo de concertos. É claro que quando há gente que reconhece o teu trabalho e gosta do que fazes é sempre gratificante. São estas coisas que acabam por nos aumentar a fasquia e ser mais exigentes, não só a nível criativo mas também nos concertos que aceitamos dar. Ainda assim, somos bastante flexíveis. Tanto gostamos de tocar num grande festival como na “garagem” de um bar.
PD - Divulgaram há pouco tempo um novo single - "High Ride" - e prometeram um novo EP já em Setembro. Como estão a correr as gravações?
PF - Está tudo a correr bem em relação ao EP, estamos a conseguir demonstrar uma sonoridade mais madura e mais complexa. No entanto, vamos adiar a data de estreia pois queríamos fazer umas coisas no EP que não dependem só de nós e, devido a isso, decidimos prolongar a data de lançamento mais um mês. Posso adiantar que este EP era para ter apenas 3 músicas e neste momento estamos a tentar gravar uma quarta. Também estamos a fazer um videoclip para um dos temas.
PD - O que é que podemos esperar deste novo EP?
PF - Este novo EP, para mim, está diferente do primeiro a nível sonoro, ainda que, gostando ou não, é um tipo de música em que se vai ouvir e consegue-se identificar que banda é que está a tocar, para quem já conhece os Big Red Panda. Terá muita energia e temas como o Grand Orbiter, que também dá nome ao EP, cheios de carga dramática e emotiva. É algo que me agrada bastante.
PD - Para quem ainda não conhece os Big Red Panda, como é que descreveriam a vossa sonoridade?
PF - É uma questão difícil de responder de forma esclarecedora. Para mim, a sonoridade dos Big Red Panda é uma grande evolução de todos os outros projetos em que estivemos envolvidos, como The Kanguru Project, Monster Sex, Insidie Four Walls, Dream Youth, e mais uns tantos que ninguém conhece. Vamos buscar influências ao indie rock, ao metal, ao blues, ao post rock, etc. Inicialmente, quando estávamos a fazer os primeiros temas, lembro-me de alguns amigos perguntaram “Outra banda? Desta vez é tipo quê?“ e às vezes dizia-se em tom de brincadeira que seria uma mistura de Black Sabbath com Pink Floyd. Quando se tem um grupo de 5 elementos com gostos distintos, mas também em comum, a coisa ganha forma com outros moldes daqueles que tu tinhas idealizado. Acho que alguém que goste desta nova vaga de bandas Stoner e quem goste de música dos 60 aos 80 vai conseguir encontrar bastantes influências de Big Red Panda.
PD - Começaram a 20 de Junho a tour "Summer Madness 2015". Tem mesmo sido uma loucura? Como está a correr e qual sentem que é a reação do público aos vosso concertos?
PF - Está a correr tão bem que já temos nova tour para Novembro/Dezembro com os The Grave Dolls (Galiza). Serão, em princípio, 6 datas de Norte a Sul do país. A reação do pessoal tem sido positiva, recebemos sempre boas críticas mesmo quando os concertos para nós são menos bons. Há muitos aspetos que continuamos a precisar de melhor mas tudo isto é um processo de evolução, cada concerto ensina-nos algo novo para voltar ou não a repetir em futuros concertos.
Pedro Ferreira - Já nos conhecíamos de outros projetos e mesmo de outros momentos em que as nossas vidas se cruzaram. Após várias bandas e centenas de músicas que fizemos juntos, chegou a uma altura que queríamos fazer algo dentro deste género musical. Nunca pusemos entraves à nossa criatividade e embora tenhamos uma linha a seguir, todos colocamos um pouco das nossas influências que são muito diferentes de elemento para elemento.
PD - Visualmente, vocês acabam por se destacar ao vivo por terem 3 guitarristas. Qual sentem que é a influência disso na sonoridade da banda?
PF - A meu ver é algo que resulta bem, conseguimos colocar as 3 guitarras a soar bem e costumamos fazer coisas distintas que se complementam. Quando queremos tornar um riff mais pesado também se torna mais fácil pois basta tocarmos os 3 a mesma coisa. No entanto, também tem o seu lado negativo. Em muitos dos locais onde passámos é difícil conseguir um bom som para o exterior, para o público, sobretudo com as 3 guitarras - torna-se ainda mais complicado e há sempre alguém que se deixa de ouvir.
PD - O vosso EP de estreia conseguiu críticas bastante positivas, não só em Portugal mas também lá fora. Estavam à espera disso ou foi uma surpresa total para vocês?
PF - Acabou por ser uma surpresa! Nós começamos a fazer música por gostarmos de fazer música e por querermos dar o máximo de concertos. É claro que quando há gente que reconhece o teu trabalho e gosta do que fazes é sempre gratificante. São estas coisas que acabam por nos aumentar a fasquia e ser mais exigentes, não só a nível criativo mas também nos concertos que aceitamos dar. Ainda assim, somos bastante flexíveis. Tanto gostamos de tocar num grande festival como na “garagem” de um bar.
PD - Divulgaram há pouco tempo um novo single - "High Ride" - e prometeram um novo EP já em Setembro. Como estão a correr as gravações?
PF - Está tudo a correr bem em relação ao EP, estamos a conseguir demonstrar uma sonoridade mais madura e mais complexa. No entanto, vamos adiar a data de estreia pois queríamos fazer umas coisas no EP que não dependem só de nós e, devido a isso, decidimos prolongar a data de lançamento mais um mês. Posso adiantar que este EP era para ter apenas 3 músicas e neste momento estamos a tentar gravar uma quarta. Também estamos a fazer um videoclip para um dos temas.
PD - O que é que podemos esperar deste novo EP?
PF - Este novo EP, para mim, está diferente do primeiro a nível sonoro, ainda que, gostando ou não, é um tipo de música em que se vai ouvir e consegue-se identificar que banda é que está a tocar, para quem já conhece os Big Red Panda. Terá muita energia e temas como o Grand Orbiter, que também dá nome ao EP, cheios de carga dramática e emotiva. É algo que me agrada bastante.
PD - Para quem ainda não conhece os Big Red Panda, como é que descreveriam a vossa sonoridade?
PF - É uma questão difícil de responder de forma esclarecedora. Para mim, a sonoridade dos Big Red Panda é uma grande evolução de todos os outros projetos em que estivemos envolvidos, como The Kanguru Project, Monster Sex, Insidie Four Walls, Dream Youth, e mais uns tantos que ninguém conhece. Vamos buscar influências ao indie rock, ao metal, ao blues, ao post rock, etc. Inicialmente, quando estávamos a fazer os primeiros temas, lembro-me de alguns amigos perguntaram “Outra banda? Desta vez é tipo quê?“ e às vezes dizia-se em tom de brincadeira que seria uma mistura de Black Sabbath com Pink Floyd. Quando se tem um grupo de 5 elementos com gostos distintos, mas também em comum, a coisa ganha forma com outros moldes daqueles que tu tinhas idealizado. Acho que alguém que goste desta nova vaga de bandas Stoner e quem goste de música dos 60 aos 80 vai conseguir encontrar bastantes influências de Big Red Panda.
PD - Começaram a 20 de Junho a tour "Summer Madness 2015". Tem mesmo sido uma loucura? Como está a correr e qual sentem que é a reação do público aos vosso concertos?
PF - Está a correr tão bem que já temos nova tour para Novembro/Dezembro com os The Grave Dolls (Galiza). Serão, em princípio, 6 datas de Norte a Sul do país. A reação do pessoal tem sido positiva, recebemos sempre boas críticas mesmo quando os concertos para nós são menos bons. Há muitos aspetos que continuamos a precisar de melhor mas tudo isto é um processo de evolução, cada concerto ensina-nos algo novo para voltar ou não a repetir em futuros concertos.