Com o sucesso do EP "Basic Social Control", os Diabolical Mental State conseguiram conquistar uma boa base de "diabólicos" por todo o país que aguardam ansiosamente o primeiro álbum da banda. Fizemos algumas perguntas a Apache Neto, o baixista da banda que nos falou sobre o poderoso EP numa entrevista onde a preparação do novo disco não ficou esquecida.
Entrevista por: Bruno Correia
Entrevista por: Bruno Correia
Portuguese Distortion - Pouco depois do início da banda, em 2011, perderam dois membros da formação original. Em algum momento pensaram em desistir ou a força para continuar foi sempre maior?
Apache Neto - Não, desistir nunca, é palavra que não entra no nosso dicionário!!! Apesar de na altura nos ter afectado, na realidade apenas nos tornou mais fortes.
PD - Qual foi a sensação de se estrearem, já como Diabolical Mental State, numa sala como o Incrível Almadense?
AN - O Incrível foi a confirmação do sentimento que estávamos a seguir o caminho certo. Foi um prazer fazer o debut com uma banda amiga (Primal Attack) nessa sala mítica, e em Almada que é uma zona tão especial para a banda, pois foi o local onde renascemos.
PD - Em 2014 lançaram finalmente o tão aguardado primeiro EP. Porquê o nome "Basic Social Control"?
AN - É uma frase que vem numa letra do nosso EP… (risos) O BSC é composto por 5 faixas sendo que, em 4 delas a temática centra se no controlo que nos é imposto pelo poder politico e a sociedade, na forma como o sistema funciona e de como o ser humano é corrupto e sedento de poder, não olhando a meios para atingir os fins, isto claro está segundo a nossa opinião .
PD - É notória a importância da crítica social na mensagem dos Diabolical Mental State. Esta é uma preocupação que têm sempre que se encontram em processo de escrita?
AN - O processo de composição escrita não assenta apenas na critica social, apesar de para nós como banda ser muito importante, daí no EP ter sido uma preocupação, mas não nos limitamos a isso. Na "Diabolical Crew" (ultimo tema do BSC) contamos a nossa história. No álbum que estamos a preparar iremos abordar a critica social e também outros assuntos. É sem dúvida fundamental na nossa mensagem mas não iremos limitar o nosso processo criativo.
PD - O EP foi muito bem recebido e várias vezes li desejos de ouvir mais temas. Já há planos para a gravação de um longa-duração, ou ainda não pensam nisso neste momento?
AN - Sim, foi muito bem recebido e ultrapassou todas as nossas expectativas. Foi sem dúvida uma excelente estreia, tendo em conta que o Basic Social Control é uma edição de autor (DIY) limitada a 300 cópias e que quase já não existem exemplares, para nós foi e é muito bom e gratificante. Obrigado a todos os que acreditam e que contribuíram para que isso fosse possível. Quanto ao longa-duração, SIM. Estamos na fase de composição e o objectivo será até ao fim do ano termos o single do álbum para apresentar. Queremos fazer mais e melhor sem dúvida, colocámos uma fasquia elevada a nós próprios. Inclusive desta vez vamos fazer a nossa pré-produção coisa que não aconteceu no EP, pois o intuito é de fazer melhor. Estamos neste momento a terminar o Diabolical estúdio onde iremos proceder á mesma. Para rapidamente matarmos esta fome de novos temas.
PD - De que forma vêm o estado atual do underground português?
AN - O Underground em Portugal está vivo e recomenda-se, rico em diversidade e para todos os bolsos. O Underground é aquilo que fazemos dele… A chamada “concorrência” que é saudável, pois não a vemos doutra forma, inspira e motiva. Toda esta quantidade de excelentes bandas e músicos que tem surgido no nosso underground é de louvar, acompanhar e apoiar!!! Todos nós (público, bandas, técnicos, editores, promotores,etc…) somos o metal/underground nacional.
PD - Já muito aconteceu desde o lançamento do “Basic Social Control”. Quais são os próximos passos e quais os maiores desejos da banda?
AN - O próximo passo e primordial é o longa-duração e todo o processo que o envolve, composição, gravação e edição. Esperamos ter ainda mais e melhor apoio na edição, divulgação e promoção. Quanto aos desejos temos o do vídeo que andamos desde a conclusão do EP a tentar fazer, mas que agora ficará reservado para o single do álbum, esperamos que corra tudo bem para finalmente o podermos realizar (risos). Mas o sonho principal dos Diabolical Mental State é fazer uma tour na Europa de um mês, seria sem dúvida um marco para nós.
Apache Neto - Não, desistir nunca, é palavra que não entra no nosso dicionário!!! Apesar de na altura nos ter afectado, na realidade apenas nos tornou mais fortes.
PD - Qual foi a sensação de se estrearem, já como Diabolical Mental State, numa sala como o Incrível Almadense?
AN - O Incrível foi a confirmação do sentimento que estávamos a seguir o caminho certo. Foi um prazer fazer o debut com uma banda amiga (Primal Attack) nessa sala mítica, e em Almada que é uma zona tão especial para a banda, pois foi o local onde renascemos.
PD - Em 2014 lançaram finalmente o tão aguardado primeiro EP. Porquê o nome "Basic Social Control"?
AN - É uma frase que vem numa letra do nosso EP… (risos) O BSC é composto por 5 faixas sendo que, em 4 delas a temática centra se no controlo que nos é imposto pelo poder politico e a sociedade, na forma como o sistema funciona e de como o ser humano é corrupto e sedento de poder, não olhando a meios para atingir os fins, isto claro está segundo a nossa opinião .
PD - É notória a importância da crítica social na mensagem dos Diabolical Mental State. Esta é uma preocupação que têm sempre que se encontram em processo de escrita?
AN - O processo de composição escrita não assenta apenas na critica social, apesar de para nós como banda ser muito importante, daí no EP ter sido uma preocupação, mas não nos limitamos a isso. Na "Diabolical Crew" (ultimo tema do BSC) contamos a nossa história. No álbum que estamos a preparar iremos abordar a critica social e também outros assuntos. É sem dúvida fundamental na nossa mensagem mas não iremos limitar o nosso processo criativo.
PD - O EP foi muito bem recebido e várias vezes li desejos de ouvir mais temas. Já há planos para a gravação de um longa-duração, ou ainda não pensam nisso neste momento?
AN - Sim, foi muito bem recebido e ultrapassou todas as nossas expectativas. Foi sem dúvida uma excelente estreia, tendo em conta que o Basic Social Control é uma edição de autor (DIY) limitada a 300 cópias e que quase já não existem exemplares, para nós foi e é muito bom e gratificante. Obrigado a todos os que acreditam e que contribuíram para que isso fosse possível. Quanto ao longa-duração, SIM. Estamos na fase de composição e o objectivo será até ao fim do ano termos o single do álbum para apresentar. Queremos fazer mais e melhor sem dúvida, colocámos uma fasquia elevada a nós próprios. Inclusive desta vez vamos fazer a nossa pré-produção coisa que não aconteceu no EP, pois o intuito é de fazer melhor. Estamos neste momento a terminar o Diabolical estúdio onde iremos proceder á mesma. Para rapidamente matarmos esta fome de novos temas.
PD - De que forma vêm o estado atual do underground português?
AN - O Underground em Portugal está vivo e recomenda-se, rico em diversidade e para todos os bolsos. O Underground é aquilo que fazemos dele… A chamada “concorrência” que é saudável, pois não a vemos doutra forma, inspira e motiva. Toda esta quantidade de excelentes bandas e músicos que tem surgido no nosso underground é de louvar, acompanhar e apoiar!!! Todos nós (público, bandas, técnicos, editores, promotores,etc…) somos o metal/underground nacional.
PD - Já muito aconteceu desde o lançamento do “Basic Social Control”. Quais são os próximos passos e quais os maiores desejos da banda?
AN - O próximo passo e primordial é o longa-duração e todo o processo que o envolve, composição, gravação e edição. Esperamos ter ainda mais e melhor apoio na edição, divulgação e promoção. Quanto aos desejos temos o do vídeo que andamos desde a conclusão do EP a tentar fazer, mas que agora ficará reservado para o single do álbum, esperamos que corra tudo bem para finalmente o podermos realizar (risos). Mas o sonho principal dos Diabolical Mental State é fazer uma tour na Europa de um mês, seria sem dúvida um marco para nós.