"O Adãomastor para nós simboliza uma dualidade (...) Deste modo temos a Criação face à Destruição, a mais bela das antíteses."
Entrevista por: André Figueiredo
Entrevista por: André Figueiredo
Portuguese Distortion - Começando pelo início, quando é que os Adãomastor começaram e o que é que vos motivou para se juntarem?
Adãomastor - Os Adãomastor começaram no inicio de Março de 2014 numa conversa entre nós os 2, sobre um projeto diferente, onde pudéssemos conjugar dois instrumentos acústicos que se completassem. Juntos já tínhamos partilhado uma banda antes e já estávamos bastante entrosados um com o outro.
Mais tarde com os ensaios e com algumas experimentações nesta área vimo-nos a ser arrastados para algo mais cheio, algo que fosse diferente do normal, e assim surgiu o Adãomastor com o Zé na Bateria e o Tiago na Guitarra.
PD - Qual o significado do nome “Adãomastor”?
A - O Adãomastor para nós simboliza uma dualidade, o Adão e o Adamastor, 2 personagens bem conhecidas da nossa história e da religião cristã. Resolvemos pôr este nome porque conjuga o Adão, sinónimo da criação da vida segundo e em oposto o Adamastor, a mítica personagem que morava no cabo das tormentas e que muitas naus portuguesas destruiu. Deste modo temos a Criação face à Destruição, a mais bela das antíteses.
PD - Como definiriam a vossa sonoridade, para quem não vos conhece?
A - Uma pergunta com rasteira, esta ...... Nós somos idênticos em algumas coisas, diferentes noutras, isto em termos de gostos musicais. Mas nestas diferenças e nestas parecenças há sempre algo que vai enriquecer a ideia um do outro.
Somos de um estilo de música mais pesado, mais agressivo, mais sentido e nestes 3 aspectos consegues encontrar vários estilos de música, nós simplesmente tentamos fazer o nosso próprio estilo, não estamos agarrados a uma coisa estática, a um rótulo e com tudo o que ele implica e isso vai-se reparando no que apresentamos ao vivo e vai-se notar também no álbum. Basicamente, apesar de não termos backgrounds muito distintos, acabamos por ter algumas diferenças interessantes e é no terreno em comum dessas diferenças que encontramos a nossa sonoridade.
PD - Já deram notícias sobre a gravação do primeiro álbum, o que é que nos podem adiantar sobre ele e sobre o processo em estúdio?
A - O nosso primeiro álbum foi uma coisa que veio com naturalidade. Fizemos as músicas fomos por aí tocando em algumas salas e no final sentamo-nos, pensamos e ponderamos todas as criticas que tínhamos recebido e resolvemos então entrar para estúdio na Villa L Dourado Resort.
Em estúdio pudemos ter a oportunidade de trabalhar com o Fipu, uma pessoa excelente que nos ajudou imenso e conseguiu ajudar-nos a fazer aquilo que realmente queríamos, já nos conhecíamos e claro, para além de uma certa cumplicidade e facilidade em transmitir o que queríamos, pudemos também contar com o profissionalismo dele.
Quanto ao álbum em si, o conceito que o envolve todo, apesar de todas as músicas funcionarem separadamente, é um pequeno texto, uma espécie de wake up call contra o estado do mundo. Achamos importante incorporar este tipo de consciência global no que fazemos, não é obrigatório que a arte tenha uma mensagem pertinente, mas podemos sempre juntar o útil ao agradável.
PD - Ainda antes de lançarem o primeiro registo discográfico, já percorreram algumas salas. Como tem sido a aceitação do público?
A - Até agora acho que temos tido opiniões positivas. Vamos tendo críticas, claro, que temos sempre em conta e tentamos sempre melhorar, mas começamos a ficar devidamente definidos, apesar de acabarmos sempre por mexer em alguma coisa de concerto para concerto. No final pode acabar por nem se notar mas nós sabemos que está lá e que vai fazer a diferença.
PD - Estão a preparar alguma data especial para a apresentação do Álbum?
A - Estão em preparação uma série de datas em vários pontos do país, mas por enquanto é tudo o que pudemos avançar. Queremos deixar as pessoas no suspense.
PD - Já em relação ao futuro, quais são os planos do Adãomastor?
A - O Adãomastor agora vai-se preocupar em apresentar o álbum novo pelo país e em dar o melhor espetáculo para todas as pessoas que forem. Mas ao mesmo tempo a criatividade não vai parar e vamos estar sempre a querer criar músicas novas e sempre a querer mais e a exigir mais de nós, para num médio prazo termos quem sabe mais um álbum.
PD - Para terminar, querem deixar alguma mensagem aos leitores da Portuguese Distortion?
A - Continuem a apoiar a música portuguesa, o mundo da música infelizmente deixou de poder contar com grandes plataformas e empresas e temos de ser nós a fazer o que a música portuguesa é atualmente. Vamos sempre tendo alguns exemplos de pequenas bandas a singrarem na música alternativa, mas para o que Portugal tem para oferecer estamos meramente a raspar na superfície.
Adãomastor - Os Adãomastor começaram no inicio de Março de 2014 numa conversa entre nós os 2, sobre um projeto diferente, onde pudéssemos conjugar dois instrumentos acústicos que se completassem. Juntos já tínhamos partilhado uma banda antes e já estávamos bastante entrosados um com o outro.
Mais tarde com os ensaios e com algumas experimentações nesta área vimo-nos a ser arrastados para algo mais cheio, algo que fosse diferente do normal, e assim surgiu o Adãomastor com o Zé na Bateria e o Tiago na Guitarra.
PD - Qual o significado do nome “Adãomastor”?
A - O Adãomastor para nós simboliza uma dualidade, o Adão e o Adamastor, 2 personagens bem conhecidas da nossa história e da religião cristã. Resolvemos pôr este nome porque conjuga o Adão, sinónimo da criação da vida segundo e em oposto o Adamastor, a mítica personagem que morava no cabo das tormentas e que muitas naus portuguesas destruiu. Deste modo temos a Criação face à Destruição, a mais bela das antíteses.
PD - Como definiriam a vossa sonoridade, para quem não vos conhece?
A - Uma pergunta com rasteira, esta ...... Nós somos idênticos em algumas coisas, diferentes noutras, isto em termos de gostos musicais. Mas nestas diferenças e nestas parecenças há sempre algo que vai enriquecer a ideia um do outro.
Somos de um estilo de música mais pesado, mais agressivo, mais sentido e nestes 3 aspectos consegues encontrar vários estilos de música, nós simplesmente tentamos fazer o nosso próprio estilo, não estamos agarrados a uma coisa estática, a um rótulo e com tudo o que ele implica e isso vai-se reparando no que apresentamos ao vivo e vai-se notar também no álbum. Basicamente, apesar de não termos backgrounds muito distintos, acabamos por ter algumas diferenças interessantes e é no terreno em comum dessas diferenças que encontramos a nossa sonoridade.
PD - Já deram notícias sobre a gravação do primeiro álbum, o que é que nos podem adiantar sobre ele e sobre o processo em estúdio?
A - O nosso primeiro álbum foi uma coisa que veio com naturalidade. Fizemos as músicas fomos por aí tocando em algumas salas e no final sentamo-nos, pensamos e ponderamos todas as criticas que tínhamos recebido e resolvemos então entrar para estúdio na Villa L Dourado Resort.
Em estúdio pudemos ter a oportunidade de trabalhar com o Fipu, uma pessoa excelente que nos ajudou imenso e conseguiu ajudar-nos a fazer aquilo que realmente queríamos, já nos conhecíamos e claro, para além de uma certa cumplicidade e facilidade em transmitir o que queríamos, pudemos também contar com o profissionalismo dele.
Quanto ao álbum em si, o conceito que o envolve todo, apesar de todas as músicas funcionarem separadamente, é um pequeno texto, uma espécie de wake up call contra o estado do mundo. Achamos importante incorporar este tipo de consciência global no que fazemos, não é obrigatório que a arte tenha uma mensagem pertinente, mas podemos sempre juntar o útil ao agradável.
PD - Ainda antes de lançarem o primeiro registo discográfico, já percorreram algumas salas. Como tem sido a aceitação do público?
A - Até agora acho que temos tido opiniões positivas. Vamos tendo críticas, claro, que temos sempre em conta e tentamos sempre melhorar, mas começamos a ficar devidamente definidos, apesar de acabarmos sempre por mexer em alguma coisa de concerto para concerto. No final pode acabar por nem se notar mas nós sabemos que está lá e que vai fazer a diferença.
PD - Estão a preparar alguma data especial para a apresentação do Álbum?
A - Estão em preparação uma série de datas em vários pontos do país, mas por enquanto é tudo o que pudemos avançar. Queremos deixar as pessoas no suspense.
PD - Já em relação ao futuro, quais são os planos do Adãomastor?
A - O Adãomastor agora vai-se preocupar em apresentar o álbum novo pelo país e em dar o melhor espetáculo para todas as pessoas que forem. Mas ao mesmo tempo a criatividade não vai parar e vamos estar sempre a querer criar músicas novas e sempre a querer mais e a exigir mais de nós, para num médio prazo termos quem sabe mais um álbum.
PD - Para terminar, querem deixar alguma mensagem aos leitores da Portuguese Distortion?
A - Continuem a apoiar a música portuguesa, o mundo da música infelizmente deixou de poder contar com grandes plataformas e empresas e temos de ser nós a fazer o que a música portuguesa é atualmente. Vamos sempre tendo alguns exemplos de pequenas bandas a singrarem na música alternativa, mas para o que Portugal tem para oferecer estamos meramente a raspar na superfície.